O trilho interpretativo, que começa no Centro de Acolhimento e percorre os 60 hectares da Quinta, representa o “espírito de visitação” que esteve na base da criação do Centro, há três décadas. Esse percurso – que passa pelos diversos equipamentos da Quinta e termina onde começou - será repavimentado e devidamente adaptado ao uso por pessoas com deficiência e famílias com crianças.
Recentemente a Sociedade Polis Litoral Ria Formosa adjudicou as primeiras intervenções na Quinta, designadamente as obras de recuperação do chalet João Lúcio (que se situa fora do perímetro fechado do Centro de Educação Ambiental mas integra aquele espaço), as obras de reabilitação exterior do Centro Interpretativo (o edifício-sede do Parque Natural da Ria Formosa) e a consolidação das fundações, paredes e cobertura do moinho de maré e sua recuperação.
No quadro da gestão florestal da Quinta, o projecto envolve ainda intervenções no mato circundante, de forma a reduzir as possibilidades de incêndio, bem como no centro agrícola, onde serão plantadas espécies arbóreas da flora autóctone. A vegetação que ladeia o trilho que percorre a Quinta será também tratada e aparada de forma a que o caminho passe a funcionar como corta-fogo.
Visitado em 2007 por cerca de 25 mil pessoas, 60 por cento das quais turistas estrangeiros, o Centro de Educação Ambiental de Castro Marim também recebe todos os anos milhares de crianças das escolas algarvias de todos os graus de ensino, que ali estabelecem um contacto privilegiado com toda a variedade ambiental da Ria Formosa.
A Quinta integra um centro de acolhimento onde podem pernoitar 45 visitantes em regime de camarata e várias casas-abrigo, regularmente ocupadas por famílias, em regime de aluguer.
Tem dois espaços de nidificação de aves – um no sapal e outro, mais pequeno, de água doce -, junto dos quais há abrigos com frestas a partir das quais os visitantes podem observar exemplares de espécies como os patos-reais, trombeteiros, mergulhões pequenos, garças reais, garças brancas, colhereiros ou flamingos. Esses observatórios deverão ser substituídos por outros, mais cómodos e com frestas mais baixas, para permitir o uso por crianças e pessoas em cadeiras de rodas.
O espaço tem ainda um parque para merendas, que será alvo de melhorias no próximo ano.
No Centro de Educação Ambiental da Quinta do Marim funciona há alguns anos um centro de recuperação genética do cão d’água e um Centro de Recuperação de Aves, onde todos os anos são tratados centenas de exemplares de espécies selvagens encontrados em situação de risco.
O Centro de Educação Ambiental da Quinta do Marim está aberto todos os dias úteis. O preço de entrada na Quinta varia entre 1,5 euros (adultos) e 0,75 euros (Cartão Jovem).
Fonte: Algarve Press
http://www.algarvepress.net/conteudo.php?menu=-1&cat=Regional&scat=Actualidade&id=3160
Imagens:
http://sbras.blogspot.com/2008_02_01_archive.html - Logótipo do Programa Pólis
http://viajar.clix.pt/fotos/ffoto.php?f=57&l=400 – Chatet João Lúcio
http://www.algarveobserver.com/cna/Images%5Colhão-feirapnaturais14.jpg – Barco Bom Sucesso
http://animals.nationalgeographic.com/staticfiles/NGS/Shared/StaticFiles/animals/images/1024/greater-flamingo.jpg - Fotografia de Flamingos
http://povodebaha.blogspot.com/2008/06/o-dia-da-raa.html - Cão de Água Português
Boa iniciativa.
ResponderEliminarPelo menos são pequenos "refúgios" que vão escapando à devastação do "progresso"
Adorei
ResponderEliminarboa semana
carla