terça-feira, 31 de março de 2009

Lançamento do livro "Território e Turismo no Algarve"

O Reitor da Universidade do Algarve, Prof. João Guerreiro, apresenta na UAlg no próximo dia 8 de Abril o livro Território e Turismo no Algarve, uma obra da autoria do Dr. Sérgio Palma Brito realizada no âmbito da investigação sobre o mesmo tema desenvolvida pelo Centro Internacional de Investigação em Território e Turismo (CIITT) da UAlg, no quadro do Programa PIQTUR. 



Território e Turismo no Algarve é um livro da responsabilidade de Sérgio Palma Brito que, com base em informação factual e segundo o próprio autor, “descreve a dinâmica da economia e sociedade do Algarve tradicional, a maneira como a mutação do turismo na região se interliga com esta dinâmica, a mutação da economia regional e, elemento essencial de tudo o que acontece, a relação de todos estes processos com o território”. 

A mutação do turismo regional resulta da inserção do Algarve na Bacia Turística Alargada do Mediterrâneo, que se forma a partir dos anos cinquenta do século XX. O autor descreve a genealogia desta formação, desde o Império Romano até aos nossos dias, bem como a das práticas da viagem para estanciar durante o tempo livre. Que nela dominam. 



“A ligação deste quadro histórico com o modelo das ‘áreas turísticas’ que se formam na área de influência dos aeroportos permite elaborar o modelo que explica o desenvolvimento do turismo regional, a sua implantação espacial e integração territorial”, continua o autor. 

A informação sobre a qual se baseia o livro Território e Turismo no Algarve foi compilada no âmbito da investigação sobre o mesmo tema, desenvolvida pelo Centro Internacional de Investigação em Território e Turismo (CIITT) da UAlg, cuja coordenação está a cargo do Prof. Fernando Perna, no quadro do Programa PIQTUR. 

Segundo Fernando Perna, “o quadro de investigação desenvolvido ao longo de dois anos demonstra a mais-valia do intercâmbio de conhecimento e experiências entre a universidade e os agentes económicos do sector, num sector de actividade de reconhecida e intensa inserção territorial, mas de estudo científico relativamente recente”. 



Na colaboração efectuada, a inserção activa na investigação de estudantes finalistas do 1.º ciclo das licenciaturas em Turismo e em Gestão Hoteleira da UAlg “é uma marca para acompanhamento futuro, num contexto de progressiva endogeneização e desenvolvimento do tema”, prossegue o responsável, sublinhando: 

“O livro da autoria do Dr. Sérgio Palma Brito não resolve o hiato do (des)conhecimento da relação do turismo com o território – maximizado no caso da região do Algarve –, mas oferece um contributo objectivo de enorme empenho e qualidade, ao qual o CIITT se orgulha de ter aderido e motivado.” 



“Conhecer o passado permite observar o futuro” 


Sérgio Palma Brito opta por elaborar um esboceto da relação entre território e turismo no caso particular do Algarve, apresentando nesta obra “uma síntese sobre meio século de Economia, Acessibilidade, Planeamento e Ambiente”, o ponto de partida para abordar o essencial: por um lado, a profunda transformação da população, da habitação e do povoamento e, por outro lado, o ordenamento do território, desde o Plano Regional do Algarve (Plano Dodi) de 1963, à revisão do PROTAL (2001-2007).

“O texto procura informar, abrir o debate sobre uma maneira diferente de abordar a realidade regional e fomentar outros estudos e investigações, pois põe em evidência realidades importantes e pouco conhecidas”, salienta o autor, lembrando ainda que, “apesar de este livro não ser uma tese e ainda menos um programa político, a nota final ilustra algo que muitas vezes esquecemos: conhecer o passado permite observar o futuro”. 


Sérgio Palma Brito é gestor de empresas e, ao animar este primeiro projecto sobre o estudo da relação entre território e turismo procurou também criar um exemplo da colaboração entre o mundo exterior e a Universidade. “Faço votos que depois de mim venham muitos outros, que melhor do que eu farão.”

A sessão de lançamento do livro Território e Turismo no Algarve terá lugar no Anfiteatro 1.5 do Complexo Pedagógico no Campus da Penha da UAlg, em Faro, às 18h00, sendo aceites inscrições até ao dia 6 de Abril, limitadas à capacidade da sala. 

Contactos e inscrições: 
Dr.ª Vanessa Oliveira – CIITT /UAlg 
UALG: 289 800100 - ext. 6717 | Fax.: 289 888 404 | voliveira@ualg.pt  

Informações adicionais: 
Professor Doutor Fernando Perna 
fperna@ualg.pt  

Dr. Sérgio Palma Brito 
sergiopalmabrito@gmail.com  

Fonte: Universidade do Algarve

http://www.ualg.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=30595&Itemid=1483&lang=pt

Imagens:

http://www.ualg.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=30595&Itemid=1483&lang=pt - Fototafia da Capa do Livro - "Território e Turismo no Algarve"

http://www.golfinspainnow.com/blog/wp-content/uploads/2008/08/vale-do-lobo.jpg - Fotografia do Campo de Golfe de Vale-de-Lobo

http://www.ciitt.ualg.pt/ - Logótipo do CIITT (Centro Internacional de Investigação em Território e Turismo) e da UAlg (Universidade do Algarve)

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmgbt2kLTPmFIG07AYlyf3bcoDg3pa6ts9_EfyhQrayBBVJHr8gEwbQ4YFEHpDLlCF_MFrGq8C75ZstvEUglNizXjOKG852TdjMQou6X-t8UaD1y70rKNcIlemqVUtglIXRE1tgBRO0HHr/s400/FogoArtificio_ZonaRibeirinhaPortimao.jpg - Fotografia de Fogo-de-Artifício em Portimão

http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/Images%5Cturismo_praia2.jpg – Fotografia do pôr-do-sol junto à Praia
.
Pedro Abrantes (NAMB)

segunda-feira, 30 de março de 2009

UAlg: Todos os cursos ajustados a Bolonha no próximo ano

A Universidade do Algarve vai ter no próximo ano lectivo todos os cursos ajustados ao processo de Bolonha e abrir três novos cursos, disse o reitor daquela instituição. 



Em conferência de imprensa, o reitor João Guerreiro afirmou que no próximo ano lectivo vão abrir três novos cursos - Medicina, Desporto e Línguas e Literaturas e Culturas - e que todas as ofertas vão estar ajustadas ao processo de Bolonha.



O processo de Bolonha pretende criar no espaço europeu um sistema de graus comparável e facilmente compreensível por todos os estados e baseia-se numa estruturação do ensino superior em três ciclos: 1º ciclo (licenciatura) com duração de três anos; 2º ciclo (mestrado) de dois anos e 3º ciclo (doutoramento) de três anos. 



A Universidade do Algarve (UAlg) recebeu entre os passados dias 03 e 06 de Março mais de três mil alunos do Secundário e do 9ª ano do Ensino Básico no âmbito da "Semana Aberta 2009" e da celebração do seu 30º aniversário. O principal objectivo de abrir portas à comunidade escolar foi divulgar junto daquele público-alvo a oferta formativa e a investigação produzida na instituição, com visitas guiadas, palestras, sessões culturais e desportivas. 

A Universidade do Algarve abre anualmente cerca de 17 mil vagas e entre os candidatos há estudantes de vários pontos do país e de 54 nacionalidades diferentes.



Durante a "Semana Aberta 2009", que contou com 11 professores a coordenar as actividades e o apoio de 300 alunos voluntários da universidade, os estudantes puderam, entre outras coisas, contactar com o trabalho de cientistas que estudam a vida marítima ou as fibras ópticas e telecomunicações.

Saber qual a diferença que existe entre um curso de gestão e um de economia, aprender as regras básicas do golfe e como se gere a água num "green", conhecer o ciclo da vida da sardinha ou viajar até ao paleolítico e ao período islâmico através dos achados arqueológicos foram outras actividades desenvolvidas pelos estudantes do secundário nestes dias.



Fontes: Observatório do Algarve

http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=28056

Imagens:

http://www.scienceandsociety.info/professor_at_blackboard.jpg - Fotografia de professor a escrever fórmulas num quadro de parede

http://www.campusaccess.com/images/master-of-science.jpg - Fotografia de um microscópio

http://www.gcdstudyabroad.com/images/girl_study.jpg - Fotografia de rapariga a estudar

http://www.sxc.hu/browse.phtml?f=download&id=1149239 – Fotografia de apontamentos de estudo e de calculadora

http://www.barlavento.online.pt/upload/multimedia/1143723554.jpg - Fotografia do Reitor da Universidade do Algarve, João Guerreiro
.
Pedro Abrantes (NAMB)

domingo, 29 de março de 2009

Associação Académica da UAlg quer mais reconhecimento

O algarveprimeiro entrevistou Eduardo Gonçalo, Presidente da Associação Académica da Universidade do Algarve e percebeu quais são as principais lacunas, prioridades e linhas de orientação deste organismo ao serviço dos estudantes da região. 



Eduardo Gonçalo, 23 anos, licenciado em Gestão de Empresas, natural de Faro, adiantou que a sua candidatura se prendeu essencialmente com a profunda preocupação com os estudantes, com a vida académica e em contribuir para dignificar a associação que atravessa dificuldades, quer a nível financeiro, quer em termos de infra-estruturas bem como limitações em termos de projectos. 

Apesar de pretender continuar os projectos da direcção anterior, a dificuldade está em dar continuidade ao projecto de construção de um pavilhão desportivo tendo em conta os muitos problemas financeiros que atravessa a associação e as parcerias instituídas. 

Ao mesmo tempo e, atendendo à realidade profissional dos licenciados, quer na região, quer no país, destacou a importância em criar um gabinete de saídas profissionais em parceria com a Universidade do Algarve porque: “os tempos já são difíceis, pelo que construir dentro da universidade um espaço que oriente os alunos no mundo profissional, parece-me uma prioridade; criar parcerias e dar a conhecer os cursos para o exterior, pois a universidade não se pode fechar dentro de si mesma. É fundamental que o mundo profissional saiba que existem bons profissionais das mais variadas áreas na UAlg”. 



Com o objectivo de pôr em marcha este projecto, o responsável da AAUAlg quer operacionalizar esta ideia o mais rápido possível, á semelhança do que acontece noutras universidades do país, “é uma forma de fazermos parcerias e de beneficiar os estudantes”.  
Em termos de notoriedade e de reconhecimento do papel da Associação Académica, diz que “os farenses precisam de nos ver como uma estrutura capaz de dar resposta a várias situações que não sejam somente a limpeza de praias, já que o nosso trabalho é um contributo para a cidade e para a região e afirma que: “ a associação não serve só para realizar festas; pois temos a preocupação ambiental, o papel social dentro da universidade, a componente desportiva e claro, o valor da semana académica que não se restringe ao bailarico”. 

A este propósito ressaltou que:”na semana académica existe a preocupação igualmente com os seniores, com o Faro sénior que visa apoiar os idosos com menos recursos a receberem massagens, corte de cabelo e outros contributos essenciais. 

Quanto ao Faro Júnior, “tem por objectivo proporcionar ás crianças com mais dificuldades, portadoras de deficiência e outras limitações, contactar mais de perto com esta realidade, de ver o seu artista preferido em palco, de estar no recinto e de receber apoio. É por tudo isto que, muitas vezes o reconhecimento dos farenses fica esquecido”. 



Outro ponto importante é a questão da deficiência já que: “existem tantos funcionários, alunos e professores portadores de deficiência não percebendo muito bem como é que a própria Caixa Geral de Depósitos que está no Campus que trabalha directamente com este publico, não tem uma rampa adequada” Ainda neste contexto, Eduardo Gonçalo disse ter em mãos um projecto que se prende com a criação de um gabinete de apoio a alunos com algum tipo de deficiência ou mesmo doenças crónicas também à semelhança do que já acontece noutras universidades. 

Ainda em termos de actividades capazes de beneficiar os estudantes, destaca o estudo da criação de uma Feira de Emprego. 

Relativamente à semana académica 2009, “ os estudantes têm que se afastar um bocado da ideia de que a semana académica é baseada em bandas estrangeiras, pois para isso existem os festivais de Verão, é claro que o meu objectivo é trazer um ou dois nomes internacionais, não sei se vamos conseguir, no entanto acho que devemos apostar nos nossos músicos.” A propósito do cartaz “deste ano vamos ter um dia só dedicado a bandas do Algarve porque devemos apostar nos nossos também a nível regional.” 

Os Buraka Som Sistema é para já a única certeza, o Parque de S. Francisco será de novo o local apropriado para o evento, já que o importante é que as pessoas se sintam bem e num espaço organizado”. 

Nas contas, apesar da associação ter atravessado um mau momento, “estamos em franca recuperação e vou lutar para que possamos estar inteiramente descansados”. Com as receitas das actividades realizadas, a Associação vive à base dos subsídios que recebe da autarquia, da acção social e dos serviços que presta, pois “ainda que com preços sociais, a qualidade é assegurada com custos reduzidos, facto que complica a situação financeira, mas que aos poucos vai entrando em equilíbrio”. 

Refira-se que a Aaualg conta hoje com 5 bares de restauração distribuídos entre Faro e Portimão e ainda, 4 centros de cópias. 



Outra das lacunas é a falta de uma sede condigna devido ao elevado estado de degradação do edifício, veja aqui já que segundo o responsável, “ este é um problema que requer algumas dezenas de milhares de euros, devido a um erro de construção que necessita de ser reparado, mas que ninguém quer ver. Quando a estrutura cair, certamente que haverá mobilização para a reparar”. 

Este é um dos aspectos em que Eduardo Gonçalo se diz esquecido já que tem contactado vários organismos e não consegue receber apoio já que as contas da associação não permitem fazer face a este custo. 

Com a promessa de lutar por um maior reconhecimento pelo trabalho desenvolvido, por uma melhoria na qualidade dos apoios prestados aos estudantes, este dirigente sublinha a sua preocupação com as dificuldades financeiras que muitos alunos atravessam, sem esquecer os créditos para terminar os cursos que colocam as famílias e os próprios recém- licenciados em situações muito complexas e inadmissíveis. 

Disposto a continuar a protestar pelas situações que considera incorrectas e que pouco protegem os estudantes do ensino superior, Eduardo Gonçalo diz-se atento e ligado aos demais organismos associativos das universidades do país.

Fontes: Alma Algarvia & Algarve Primeiro 

http://alma-algarvia.blogspot.com/2009/03/associacao-academica-da-ualg-quer-mais.html

http://www.emspublinet.com/index.php?article=1591%3Cbr%3E&visual=8&id_area=1&layout=20

Imagens:

http://www.barlavento.online.pt/upload/multimedia/TN1232028594.jpg - Fotografia de Eduardo Gonçalo – Actual Presidente da AAUALG – Associação Académica da Universidade do Algarve

http://namb-ualg.blogspot.com/ - Logótipo da AAUALG – Associação Académica da Universidade do Algarve

http://namb-ualg.blogspot.com/2009/02/sao-bras-de-alportel-coloca-oleoes-na.html - Logótipo do Blogue Alma Algarvia

http://namb-ualg.blogspot.com/ - Logótipo da UALG – Universidade do Algarve

.
Pedro Abrantes (NAMB)

sábado, 28 de março de 2009

Afinal quanto vale a Natureza?

“Num planeta limitado, é insustentável ter uma economia baseada numa produção ilimitada”



O Condomínio da Terra decidiu atribuir um valor económico a tudo o que a Natureza faz: ar, água ou minerais valem tanto como o que o Homem produz. 

Este valor, quase o mesmo que o produto interno bruto mundial, resultou de um trabalho desenvolvido por 12 economistas e ecologistas, que dividiram a superfície do planeta em 16 biomas (de florestas tropicais a recifes de corais) e definiram 17 categorias de serviços.

Estas contas pretenderam atribuir um valor económico aos serviços ambientais prestados pelos ecossistemas, que são essenciais para a vida no planeta.

A concepção do Condomínio da Terra prevê que a manutenção dos ecossistemas seja entendida como uma actividade económica, acabando com a perspectiva actual de só atribuir valor à natureza depois de a destruir ou transformar.



“As árvores têm que valer mais vivas do que em madeira e, neste momento, uma árvore só tem rentabilidade económica quando é transformada em madeira”, frisou o ambientalista Paulo Magalhães, referindo-se à importância das florestas.

Para inverter este quadro, tornou-se necessário atribuir um valor aos serviços prestados pelos ecossistemas, para permitir contabilizar o que cada um tem a pagar ou a receber pelo seu uso ou pela sua conservação e manutenção.

“O nosso sistema de valoração é a economia, que tem que dar valor ao que nós mais precisamos e, neste momento, precisamos mais dos serviços prestados pelas florestas do que de telemóveis de quarta ou quinta geração”, salientou o principal impulsionador do Condomínio da Terra.

Nas contas da equipa liderada por Robert Costanza, o serviço ecológico mais ‘valioso’ prestado pela biosfera é a reciclagem de minerais, em especial carbono, nitrogénio e fósforo, que foi avaliada em 17 triliões de dólares anuais.


O tratamento de resíduos e filtragem de produtos tóxicos (2,28 triliões), o controlo de distúrbios climáticos (1,78), o armazenamento de água em bacias hidrográficas, reservatórios e aquíferos (1,69) e a produção de alimentos (1,39) são outros serviços cujo valor foi estimado.

Nesta lista incluem-se ainda serviços ambientais como a regulação dos níveis de gases atmosféricos poluentes (1,34), as fontes de matérias-primas (0,72), o controlo biológico de pragas e doenças (0,42) ou a protecção de habitats utilizados na reprodução e migração das espécies (0,12).

O estudo permitiu concluir, sem sombra para dúvidas, que os ecossistemas do planeta prestam serviços cujo valor económico é muito superior aos lucros gerados pela exploração tradicional dos seus recursos.

O desafio colocado pelo Condomínio da Terra é a criação de um modelo que promova a produção e manutenção dos bens vitais do planeta e, ao mesmo tempo, faça repercutir os custos de produção dos bens não essenciais que contribuem para a destruição das condições sustentáveis da biosfera.

Com este sistema, esperam os promotores do projecto que os países procurem danificar o menos possível as partes comuns do planeta e cuidem delas da melhor forma.

“Num planeta limitado, é insustentável ter uma economia baseada numa produção ilimitada”, defendeu Paulo Magalhães.


Nesse sentido, salientou a necessidade de “criar, ao lado da economia de produção, uma economia de manutenção das partes comuns”.

“Tem que haver pessoas, empresas, países, cujo trabalho é cuidar das florestas, limpar as águas, garantir o funcionamento dos ecossistemas”, frisou.

Fontes: Observatório do Algarve 

http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=28237

Imagens:

http://fc04.deviantart.com/fs16/i/2007/216/b/2/Nature___by_kampongboy92.jpg - Fotografia de paisagem com nuvens

http://www.winajuda.ig.com.br/deskmod/2006-03/wallpaper_Nature_Captured_3D_by_Neo101.jpg - Imagem sobre as quatro estações

http://www.sxc.hu/browse.phtml?f=download&id=1155279 – Fotografia de água

http://www.glowinthedark.net.au/images/800px-Fluorescent_minerals_hg.jpg - Fotografia de minerais
.
Pedro Abrantes (NAMB)

sexta-feira, 27 de março de 2009

SEMINÁRIO DEBATE INOVAÇÃO NA CONSTRUÇÃO

O seminário «INOVAÇÃO NA CONSTRUÇÃO: Técnicas e Materiais de Construção Sustentável», organizado pela CCDR Algarve, através da rede Enterprise Europe Network, irá decorrer no próximo dia 2 de Abril, a partir das 17.00h, no auditório da feira “Algarve Construção”, cujo recinto será localizado, este ano, na Marina de Portimão (http://www.expofaro-online.com/eventos/algarveconstrucao/algarveconstrucao.htm). 


Esta acção realiza-se na sequência de iniciativas recentemente promovidas pelo Enterprise Europe Network, no âmbito das comemorações do Ano Europeu da Criatividade e Inovação e de eventos anteriores sobre boas práticas no campo das tecnologias, materiais e sistemas de construção. Saliente-se a colaboração prestada na divulgação pela AECOPS, Ordem dos Arquitectos e Ordem dos Engenheiros. 

No âmbito da iniciativa será apresentada a Plataforma para a Construção Sustentável (www.centrohabitat.net), uma rede que congrega empresas, centros de I&D, autarquias e outros agentes comprometidos com o tema da sustentabilidade e que, recentemente, acaba de ver reconhecido pelo QREN o seu projecto de Cluster “Habitat Sustentável”. O presidente da Plataforma, Prof. Victor Ferreira, irá abordar os novos caminhos da construção sustentável, com base nas conclusões do congresso sobre esta matéria, realizado em Outubro 2008.


A sustentabilidade e inovação também podem ser asseguradas pela utilização de técnicas e materiais de construção tradicionais, ligados ao uso de recursos naturais, que reforçam a afirmação da identidade local e a atractividade em termos patrimoniais e culturais. Este é o lema da intervenção do Arqº. Vítor Ribeiro, o coordenador de uma equipa de investigação regional do GATAA Gabinete Apoio Técnico Aldeias, cujo trabalho permitirá orientar futuras operações de reabilitação do edificado ou novas construções de arquitectura tradicional.

Finalmente, o Arqº António Miguel Ferreira apresentará a premiada solução de arquitectura bioclimática e ambientalmente responsável da urbanização Alma Verde Village & Spa, situada na Praia da Luz, em Lagos. O sistema de “CoolHouse” é um caso de boas práticas com reconhecimento internacional, que reflecte uma filosofia de planeamento e construção sustentável, tão necessária em termos de desenvolvimento regional.

As inscrições são efectuadas pela internet em www.ccdr-alg.pt 

Os participantes inscritos beneficiam de entrada gratuita no recinto da feira, mediante apresentação do comprovativo de inscrição, recebido por e-mail.


PROGRAMA

«INOVAÇÃO NA CONSTRUÇÃO: Técnicas e Materiais de Construção Sustentável»
Marina de Portimão - Dia 2 de Abril - Quinta-feira - 17.00h às 19.00h

Mesa de Abertura
Manuel da Luz - Presidente da Câmara Municipal de Portimão
João Faria - Presidente da CCDR Algarve
Catarina Cruz - Directora do Enterprise Europe Network da CCDR Algarve

Painel de Comunicações
Moderação:
Fátima Farinha - Instituto Superior de Engenharia da Universidade do Algarve

«Materiais, Sistemas e Técnicas de Construção Tradicional»
Vítor Ribeiro - Investigador no sector da Construção Tradicional do Algarve

«Inovação na Construção Sustentável»
Victor Ferreira - Presidente da Plataforma para a Construção Sustentável

«Apresentação dum Caso de Boas Práticas regional»
António Miguel Ferreira - AlmaVerde Village & Spa

Debate
 



CCDR Algarve / Enterprise Europe Network

Tel. (+351) 289 895 270

pbota@ccdr-alg.pt

www.enterpriseeuropenetwork.pt

www.ccdr-alg.pt

Nova morada: 

Palacete Doglioni

Rua do Lethes, 32

8000-387 Faro


Fonte: CCDR-Alg – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve

http://www.ccdr-alg.pt/ccdr/index.php?name=News&file=article&sid=390

Imagens:

http://www.expofaro-online.com/eventos/algarveconstrucao/algarveconstrucao.htm - Cartaz da Expo Algarve e Construção na Marina de Portimão

http://www.enterpriseeuropenetwork.pt – Logótipo da Enterprise Europe Network

http://www.ccdr-alg.pt – Logótipo da 1ª Semana Europeia das PME 2009 – Pequenas Empresas, Grandes Negócios e Criatividade e Inovação – Ano Europeu 2009
.
Pedro Abrantes (NAMB)

CÂMARA DE LOULÉ PROMOVE CURSO DE AGRICULTURA BIOLÓGICA

No âmbito do projecto “Loulé, Cidade Educadora”, a Câmara Municipal de Loulé irá promover um curso de agricultura biológica destinado a quem possua um pequeno quintal e que queira aprender como se faz uma horta, segundo os princípios da agricultura biológica. Esta iniciativa vai ter lugar nos dias 18 de Abril e 9 e 23 de Maio, das 9h30 às 13h30, no Centro Ambiental da Pena (primeira sessão) e outros locais a indicar. 



Com este curso os formandos ficarão habilitados a implementar técnicas de agricultura biológica na sua horta, fazer compostagem, preparar o terreno, utilizar a consociação e rotação de culturas.

Esta formação será coordenada por Ana Arsénio, da Associação In Loco, e terá um total de 12 horas, divididas em três módulos, com as seguintes matérias: Planear a Horta Biológica; Fertilização e Compostagem; Protecção das Plantas.

As inscrições são gratuitas e devem ser efectuadas para a Divisão de Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara Municipal de Loulé, através do telefone 289 400 890 ou através do e-mail: dads@cm-loule.pt, até ao dia 9 de Abril. As inscrições são limitadas a 20 participantes.



Refira-se que esta iniciativa surge numa altura em que a agricultura biológica está a ganhar cada vez mais adeptos, não só pela qualidade dos produtos que cria mas também porque contribuiu significativamente para a preservação ambiental, nomeadamente em termos do aumento da biodiversidade, já que evita a poluição dos solos e das águas com a utilização de produtos químicos.

Fonte: Algarve Press

http://www.algarvepress.net/conteudo.php?menu=-1&cat=Regional&scat=Municipalismo&id=4557

http://calcadaodequarteira.blogspot.com/2009/03/agricultura-biologica-na-penha.html

http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=93144

http://www.cm-loule.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=3652

Imagens:

http://www.lipor.pt/upload/Lipor/img/Relatórios.jpg - Fotografia de uma pá com terra e uma planta

http://www.cipra.org/competition-cc.alps/eteam/image2_medium - Fotografia de rapariga a comer um legume acabado de apanhar
.
Pedro Abrantes (NAMB)

Projecto Tampinhas em São Brás de Alportel

O “Projecto Tampinhas” é uma iniciativa da Associação Tampa Amiga, que tem por objectivo realizar campanhas de recolha de tampas de plástico, que após enviadas para empresas de reciclagem, permitem obter fundos para a aquisição de equipamentos ortopédicos (tais como cadeiras de rodas e camas articuladas), destinadas a pessoas com carências sócio-económicas, através de instituições de solidariedade social. 



Para concretizar este projecto, esta associação trabalha em parceria com particulares, entidades e sistemas aderentes (entidades de recolha e valorização de resíduos) - responsáveis pelo armazenamento das tampinhas e posterior reencaminhamento para reciclagem.



O Município de São Brás de Alportel juntou-se a este projecto e convida-o a participar deste desafio solidário: ao juntar 1 tonelada de tampas poderemos ajudar quem mais precisa!

Fonte: Câmara Municipal de São Brás de Alportel

http://www.cm-sbras.pt/portal_autarquico/sao_bras_alportel/v_pt-PT/menu_municipe/servicos_municipais/servicos_ambiente/projecto_tampinhas/

Imagens:

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRmRzBaRYOW7O0aa4erMK3xhEZ2_PX2Jqye6UklEkP2sEfsuwg2M2731_-CFN8QXnr9gACbVMwak2sBop86v34uR2o2oNGfrdKSZNW6aYxIKQSvoakBxZbjplk9MfONZlf0BqvgXxODPSx/s320/tampinhas.bmp - Fotografia de várias tampas de plástico a formarem uma pequena cadeira de rodas

http://www.taru.art.br/images/capas/2006/artecontemporanea/0728cristinabastosmultiplos.jpg - Fotografia de várias tampas de plásticos coloridas e alinhadas de uma forma curvilínea
.
Pedro Abrantes (NAMB)

quinta-feira, 26 de março de 2009

8 milhões para a Praia da Rocha

A Praia da Rocha entrou na terceira fase de requalificação urbana, uma obra que, no total, ascende aos 8 milhões de euros. 



A terceira fase da requalificação urbana da Praia da Rocha decorreu até ao mês passado, Fevereiro de 2009 e incidiu na zona da Avenida Tomás Cabreira compreendida entre os antigos Correios e a Fortaleza de Santa Catarina.

Esta fase da obra, orçada em mais de dois milhões de euros, visa redefinir a circulação automóvel e o estacionamento naquela área, ao mesmo tempo que será ampliado o espaço pedonal e ordenada a ocupação da via pública.



Desde o início da requalificação urbana da Praia da Rocha, em 2005, o município de Portimão já investiu cerca de oito milhões de euros, numa obra que abrange a Avenida Tomás Cabreira e o areal. 

A terceira fase inclui a eliminação de barreiras arquitectónicas, a substituição por calçada do pavimento existente (passeios e faixa de rodagem) e a renovação da rede de águas e esgotos.



Novo mobiliário urbano, reforço da iluminação, criação de novos espaços de lazer e aumento da área verde, são outros aspectos que vão dar nova vida àquele espaço.

O troço entre o Hotel Júpiter e o bar On The Rocks vai ser alvo de renovação da iluminação pública, enquanto desta zona até ao Miradouro a intervenção incidirá sobretudo na substituição de pavimento.



A Praia da Rocha vai passar a ser servida por uma ciclovia, construída ao longo de toda a Avenida Tomás Cabreira.

Fontes: Observatório do Algarve 

http://www.algarveobserver.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=24823

Imagens:

http://www.algarveobserver.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=24823 – Imagem 3D da requalificação da zona da Praia da Rocha em Portimão

http://www.portitv.com/v2/files/62578d4502fe96a1b6dfaee2a25e7f03.jpg - Fotografia aérea da Praia da Rocha envolvendo a Marina de Portimão

http://www.cm-portimao.pt/NR/rdonlyres/98BF8EB1-4CC6-4244-815E-BD37714D5532/0/Fot_AreDesPraRocDesVer.jpg - Fotografia de animação de praia, na praia da Rocha em Portimão

http://img.olhares.com/data/big/104/1045040.jpg - Fotografia de José Augusto Neves da Praia da Rocha em Portimão à noite
.
Pedro Abrantes (NAMB)

Incursão pela geologia do concelho de São Brás de Alportel

Integrado no Ciclo de Passeios “Paisagens ao Domingo”, o município de São Brás de Alportel lança um novo desafio para o próximo domingo, 29 de Março, através do passeio “Pedras com História”, pelos caminhos do barrocal. 



A proposta é uma incursão pela geologia, à descoberta da sua história e dos seus mistérios, dando a conhecer as pedreiras dos Funchais e a zona envolvente, através das histórias dos famosos canteiros que esculpem a pedra com a mestria da tradição. 



O ponto de encontro está marcado para as 9:30 horas no Terminal Rodoviário. Os interessados podem inscrever-se através do telefone 289 840 019 ou e-mail munícipe@cm-sbras.pt.

Fonte: 

http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=93107

Imagens:

http://img.photobucket.com/albums/v463/CianMcLiam/BarrocalDolmens011.jpg - Fotografia de um monte com pedras e uma casa


Governo instala em Faro organismo de defesa contra incêndios florestais

O secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas, Ascenso Simões vai estar em Faro quinta-feira, 26 de Março, para presidir à cerimónia oficial de instalação da Comissão Distrital de Defesa da Floresta Contra Incêndios (CDDFCI). 


A cerimónia tem lugar no Governo Civil de Faro pelas 10:30 horas. 

A CDDFCI será a estrutura responsável pela articulação da actuação dos organismos com competências em matéria de defesa da floresta e pela elaboração de um plano distrital de defesa da floresta contra incêndios. 

A promoção, acompanhamento e divulgação de acções de defesa da floresta a nível distrital, bem como a colaboração nos programas de sensibilização junto das populações, constituem outras atribuições da nova comissão, cuja criação permite consolidar a articulação institucional e o planeamento estratégico supra-municipal de defesa da floresta contra incêndios. 


A estrutura, presidida pela Governadora Civil de Faro, Isilda Gomes, integra todas as Câmaras Municipais do distrito, Autoridade Florestal Nacional, Autoridade Nacional de Protecção Civil, GNR, PSP, Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade, Forças Armadas, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve, Organizações de produtores florestais, conselhos directivos dos baldios e a Liga dos Bombeiros Portugueses.

Fonte: 

http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=93075

Imagens:

http://unknownpoets.blogs.sapo.pt/88756.html - Imagem de um incêndio florestal

http://www.cm-estarreja.pt/images/prevencao_incendios.jpg - Banner a dizer “Prevenção de Incêndios Florestais”
.
Pedro Abrantes (NAMB)

quarta-feira, 25 de março de 2009

Vilamoura vai ter bicicletas de uso partilhado

Sistema tem em vista uma menor poluição e uma melhoria da qualidade de vida



Tal como as cidades de Paris, Saragoça, Barcelona, Sevilha e Lyon, também Vilamoura se prepara para adoptar um sistema de bicicletas de uso partilhado, já no próximo mês de Agosto, com viagens de 30 minutos, disponíveis 24 horas por dia. 



O sistema vai ser implementado pela Inframoura, E.M. Empresa de Infraestruturas de Vilamoura, que pretende aliar uma menor poluição a um maior exercício físico e, consequentemente a uma melhoria da qualidade de vida. 

Para aderir basta comprar um cartão, que custa entre 25 e 30 euros por ano, passar numa das 20 estações que Vilamoura vai ter disponíveis, retirar uma bicicleta e seguir até ao seu destino. Uma vez terminada a tarefa, basta ir a uma estação, levantar outra bicicleta e continuar a viagem. 



A ligação a um sistema informático e um chip permitem saber onde estão as «duas rodas» que estão munidas de um sistema anti-vandalismo já que cada unidade tem várias peças únicas e uma manutenção permanente. Qualquer incidente, por exemplo um furo, é reparado na hora, enquanto o utilizador segue viagem numa outra bicicleta. 

Se por acaso uma estação tiver menos de cinco unidades disponíveis, uma carrinha de transportes encarrega-se de repor as bicicletas necessárias à circulação. 



A Inframoura lançou o primeiro concurso público em Portugal para que a instalação e manutenção do serviço de bicicletas partilhadas seja uma contrapartida pela exploração de espaços publicitários no domínio público de Vilamoura.

Fontes: Região Sul

http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=92656

Imagens:

http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=92656 – Fotografia do sistema de bicicletas de uso partilhado em Barcelona

http://www.brandsoftheworld.com/download/brand/49646.html - Logótipo de Vilamoura

http://images.marinas.com/med_res_id/82126 - Fotografia aérea da zona da Marina de Vilamoura

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8lNSIzfj6RP2ESmiBHJPJ1NLQ4Pg9Rfr3ItYFxtNrv-rxc1ZT7uQoKInqqBC9WVZZKRP9c-T-wKd7-hjlwBIls6iu3GGgqI7VH0ofiIlrPwmGx-6GxMq9Sp1ExqEyNvr-ocTWngbgfwY/s200/inframoura.jpg - Logótipo da Inframoura – Empresa de Infraestruturas de Vilamoura
.
Pedro Abrantes (NAMB)

terça-feira, 24 de março de 2009

"Saúde e Ambiente" recebe 101 fotografias

A primeira edição do concurso de fotografia "Saúde e Ambiente" recebeu 101 fotografias apresentadas por 45 fotógrafos de todo o país. As fotografias seleccionadas serão mostradas em exposição, no mês de Abril. 



A partir de 4 de Abril, os quatro vencedores serão contactados pela comissão organizadora, seguindo-se a entrega de prémios, bem como a exposição das fotografias seleccionadas numa cerimónia em data e local a confirmar durante esse mês. 

O concurso é realizado em conjunto pelo Hospital de Faro EPE, a Administração Regional de Saúde do Algarve IP, o Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, EPE e a Universidade do Algarve. 



Fontes: Região Sul

http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=92641

Imagens:

http://www.chbalgarvio.min-saude.pt/NR/rdonlyres/A67F1642-C2F3-4228-A73D-CFCA3EB7D8B1/13232/cartaz_um_olhar.jpg - Poster do Concurso Fotográfico – Um Olhar sobre Saúde e Ambiente

http://www.abrasco.org.br/UserFiles/Image/Abrasco%20Divulga/25_09_2007/health.jpg - Imagem de globo terrestre com estetoscópio
.
Pedro Abrantes (NAMB)

segunda-feira, 23 de março de 2009

Universitários do Núcleo de Ambiente da UAlg dão palestras sobre aquíferos na João de Deus

No âmbito da Semana da Biologia da Escola Secundária João de Deus



Nas manhãs de terça e quarta-feira, dias 24 e 25 de Março, um grupo de quatro estudantes universitários do Núcleo de Ambiente da UAlg (Namb), estarão na Escola Secundária João de Deus (ESJD), em Faro, para apresentar uma série de palestras sobre o funcionamento dos vários tipos de aquíferos. O convite foi feito por um grupo de dinâmicos estudantes do 12.ºB, envolvidos no Projecto Eco-Escolas e actualmente a trabalhar uma proposta para melhorar o desempenho ambiental da ESJD. 



Recorrendo a um pequeno modelo, pouco maior do que uma mala de viagem comum mas com capacidade para simular o funcionamento de todos os tipos de aquíferos, Luís Costa, Pedro Abrantes, Carla Inácio e Tiago Guerreiro vão estar no Laboratório de Biologia da ESJD nos dias 24 e 25 de Março, a partir das 10h00, para explicar aos alunos do 12.ºB da ESJD tudo o que há para saber sobre aquíferos (formação ou grupo de formações geológicas que podem armazenar água subterrânea). 

Assim, estes quatro estudantes do Núcleo de Ambiente da UAlg (Namb), que oferecem as palestras no âmbito da Semana de Biologia da ESJD, que decorre, justamente, a 24 e 25 de Março, vão abordar questões como as possíveis interferências dos aquíferos no ciclo da água, ou como é que os poluentes do solo entram em contacto com as águas subterrâneas. Estabelecendo sempre uma relação com as águas subterrâneas do Algarve, outra das temáticas a abordar será o fenómeno da intrusão salina. 



Esta iniciativa vem no seguimento de uma parceira criada entre um grupo de estudantes e o Namb, que foi recentemente contactado através do blogue oficial http://namb-ualg.blogspot.com/ por um grupo de estudantes do Grupo A do 12.ºB da ESJD, “um grupo bastante empreendedor que se inscreveu no projecto Eco-Escolas a nível nacional e que agora está a desenvolver um projecto que visa melhorar o desempenho ambiental da sua escola”, referem Luís Costa e Pedro Abrantes.

Este grupo de estudantes – composto por Adriana Vale, André Soares, Patrícia Mendes, Pedro Santos e Susana Alexandre –, “está disposto a pôr mãos à obra e a alterar mesmo maus hábitos ambientais da escola, aumentando a eficiência no consumo de água e energia, que são aspectos de grande relevância e preocupação nos dias que correm devido à importância vital que desempenham no nosso dia-a-dia", sublinham os responsáveis do Namb.



Sobre o Namb

O Namb - Núcleo de Ambiente da Universidade do Algarve, fundado em 13 de Novembro de 1996, é uma secção autónoma da Associação Académica da UAlg. Este núcleo multiplica-se em acções de sensibilização e informação sobre os problemas ambientais actuais, dirigidas sobretudo aos estudantes da UAlg e aos residentes na região do Algarve. Mais informações sobre o Namb estão disponíveis no respectivo blogue oficial http://namb-ualg.blogspot.com/.



Contactos para entrevistas:

Luís Costa – Presidente da Direcção do Namb

Telemóvel: 965 313 244 | luigicostex@gmail.com

Pedro Abrantes – Presidente da Mesa do Plenário do Namb

Telemóvel: 937 810 713 | abrantes.pedro@gmail.com


Especial Agradecimento: 

Ao grupo de estudantes do Grupo A do 12.ºB da Escola Secundária João de Deus em Faro (Eco-liceu) que nos propuseram esta parceria e a vão divulgar no Fórum do Liceu.

A Dr.ª Rosalina Grilo do Gabinete de Comunicação da Universidade do Algarve, por nos ter auxiliado a compor esta notícia e nos ter ajudado bastante na sua divulgação, por exemplo em http://twitter.com/UAlg/status/1349716714.

Um abraço a um grande amigo do NAMB, Nelson Pires que com o seu Blog Alma Algarvia contribuiu para a divulgação desta iniciativa em http://www.alma-algarvia.blogspot.com/.

Imagens:

Namb – Imagens do Folheto desdobrável informativo que servirá para distribuir aquando das diversas palestras no Eco-Liceu

http://namb-ualg.blogspot.com/ - Logótipo do Eco-Liceu – Projecto Ambiental do Grupo A do 12.ºB (2008/2009) da Escola Secundária João de Deus em Faro
http://namb-ualg.blogspot.com/ - Logótipo do Namb – Núcleo de Ambiente da Universidade do Algarve
.
Pedro Abrantes (NAMB)

Faro - Metro de Superfície

Será um projecto a concretizar em 10 anos, avança o Correio da Manhã.



Um desenho preliminar prevê uma linha da Pontinha até ao Estádio Algarve, com estações no Bom João, Penha, Alto Rodes, Estação CP, Montenegro, aeroporto e Gambelas.

É um projecto previsto no PROTAL, não é portanto um projecto novo. A ser concretizado, é um projecto de carácter inter-municipal, e uma dimensão regional acarreta um importante desafio.

Futuras ligações a Loulé e a Olhão são hipótese no seu médio - prazo, “formatando” uma estrutura metropolitana. 



Na escala “ampliada” pode resultar com mais restrições automóvel. Na Baixa de Faro a área pedonal é actualmente bastante satisfatória. Em zona predominantemente comercial e nas conexões com o Parque de São Francisco, Pontinha e Doca.

Outro importante processo pode ser o reordenar da linha ferroviária e a ruptura criada com as margens da Ria Formosa.

Fontes: Conexão - Gestão de Centros Urbanos

http://dalpestana.wordpress.com/2008/12/11/faro-metro-de-superficie/

Imagens:

http://dalpestana.wordpress.com/2008/12/11/faro-metro-de-superficie/ - Fotografia do metro de superfície

http://dalpestana.wordpress.com/2008/12/11/faro-metro-de-superficie/ - Fotografia da baixa de Faro, no Algarve
.
Pedro Abrantes (NAMB)

Portimão: 2.ª edição da «Semana da Imagem Subaquática» em Outubro

A Portisub anunciou que a segunda edição da «Semana da Imagem Subaquática de Portimão» foi agendada para 2 a 11 de Outubro de 2009. 



Esta iniciativa, organizada em parceria pela colectividade portimonense e pela Associação Portuguesa para a Dinamização do Mergulho, promete “grandes novidades” em relação ao ano anterior. 



A vinda de conferencistas de renome, a exibição de filmes, a etapa final do «Casco Antiguo Fotodigisub – Troféu nacional de fotografia subaquática» e ainda a terceira edição do maior festival de vídeo subaquático de Portugal, o «Subnauta VideoDigiSub» são os destaques já divulgados.

Fonte:

http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=92932

Imagens:

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZE8EYPBPVS69rbu1VxmjP7L76zZzjpE0Gdw73_H46giePIC1czrd3OGMx8gQQtIX7VVPXNljh4sSe3LNamUzAho6siCMliFxWWqSYkaJNc6K4UPv2MH5vEOZDT3i1VVW3_GFCdbzRh9gm/s400/sub-aquatic.jpg - Fotografia debaixo de água de uma Sereia

http://o-ze.com/wp-content/uploads/2008/09/jayemsee_subaquatic_1920x1200_fwa.jpg - Imagem de baleia orca e algumas raias
.
Pedro Abrantes (NAMB)

domingo, 22 de março de 2009

Microalgas que põem carros a andar

Investigadores da Universidade de Coimbra identificaram seis microalgas com elevada capacidade para produção de biodiesel.



As microalgas identificadas pelos investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) têm a vantagem de ser alimentadas com o dióxido de carbono (CO2) emitido pelas unidades industriais e foram seleccionadas entre as cerca de quatro mil estirpes existentes na Algoteca da Universidade.

O estudo foi iniciado em Março de 2008 e permitiu analisar de forma mais aprofundada uma estirpe com “grande potencial para ser cultivada à escala industrial”, anunciou a FCTUC.

Os cientistas recorreram a um bio-reactor, equipamento que desenvolveram para fornecer as condições óptimas ao rápido crescimento das microalgas. 



Nos próximos meses serão testadas as outras cinco estirpes seleccionadas no projecto, objecto de uma candidatura ao QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional), que prevê uma instalação piloto, para permitir a passagem do estudo laboratorial à escala industrial, disse à Lusa Lilia Santos, coordenadora da investigação.

Na opinião da docente universitária, trata-se de uma “excelente oportunidade económica” para Portugal, até porque as microalgas podem ser cultivadas “em solos inadequados para a agricultura”.

Até agora, a produção de biodiesel tem sido feita com óleos vegetais tradicionais, mas, sublinhou a investigadora da FCTUC, “estudos recentes mostram que, para se atingir quantidades suficientes para a comercialização, é necessário recorrer a práticas agrícolas intensivas insustentáveis”.



“A utilização de microalgas para a produção de biodiesel é extremamente importante como alternativa ao cultivo de oleaginosas tradicionais”, disse. 

Lilia Santos explica que as microalgas “não só crescem muito mais rapidamente (em relação às tradicionais oleaginosas) e permitem uma produção mais elevada de biodiesel, mas têm também a vantagem de serem usadas para a sequestração do CO2 emitido pelas unidades industriais”.

“Seria extremamente importante criarem-se pequenos cultivos de microalgas em zonas agrícolas próximas de unidades industriais”, como forma de limpar a poluição emitida para a atmosfera, sublinhou.



As microalgas fazem, no seu crescimento, uma sequestração natural do CO2”, referiu, realçando a contribuição que estas poderão ter no cumprimento das metas de emissão de gases com efeito de estufa a que Portugal está obrigado.

Actualmente, disse, “a tendência europeia é conjugar as unidades industriais com o cultivo de microalgas, seja em sistemas fechados ou em tanques abertos”.

O cultivo de microalgas junto de estações de tratamento de esgotos é outra das possibilidades apontadas pela investigadora.



Por outro lado, a biomassa resultante do cultivo das microalgas que não for utilizada na produção de biodiesel poderá ser aproveitada para outras aplicações, nomeadamente na indústria alimentar ou farmacêutica.

Fontes: Observatório do Algarve 

http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=26861

Imagens:

http://wallpapers.dpics.org/wallpapers/17/Bugatti_Veyron_16-4_Supercar.jpg - Fotografia dum Bugatti Veyron, que em nada terá que ver com Biodiesel, ou algas, apenas estética

http://cisbc.info/activities/PublishingImages/algae-2.jpg - Fotografia microscópica de microalgas

http://polizeros.com/wp-content/uploads/2008/06/ethanol-factory.jpg - Imagem de esquema de fotossíntese da microalgas quando sujeitas a radiação solar

http://www.eq.uc.pt/~pcampos3/equacoes/FCTUC.gif - Logótipo da FCTUC - Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra

http://krisdedecker.typepad.com/photos/uncategorized/2008/04/04/solix_bioreactor.jpg - Imagem 3D de uma fábrica de produção de Microalgas em larga escala no deserto
.
Pedro Abrantes (NAMB)