quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

ARH avalia risco de ruptura de barragens

O risco de ruptura das barragens do Algarve em caso de catástrofe está a ser avaliado por mais de 80 técnicos, num trabalho que se prolongará pelos próximos meses.


Os técnicos vão avaliar o risco de ruptura das barragens "relativamente ao seu comportamento em situações de catástrofe, nomeadamente sismos ou cheias" e analisar "a utilidade das infra-estruturas como pontos de utilização de água em situações de combate a incêndios florestais", segundo anunciou a Administração da Região Hidrográfica (ARH) do Algarve. Para acompanhar os trabalhos, foi constituída uma subcomissão na Comissão Distrital de Protecção Civil, de que fazem parte a Administração da Região Hidrográfica do Algarve, Autoridade Nacional de Protecção Civil, Corpos de Bombeiros, Autoridade Nacional de Florestas, Câmaras Municipais e os Grupos de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) da Guarda Nacional Republicana, adiantou ainda a ARH num comunicado.



Os técnicos e agentes receberam nas últimas semanas, de acordo com o texto, "preparação específica, através de um intensivo programa de formação, constituído por seis sessões de 7 horas, em sala e no campo".

"O Algarve tem cerca de 4000 infra-estruturas hidráulicas de retenção [pequenas barragens de terra, charcas e açudes], a maioria das quais de utilização agrícola privada, construídas há várias dezenas de anos", precisou a ARH, pedindo aos proprietários que, "no seu interesse, facilitem o acesso às referidas infra-estruturas" e "instalem tabuletas com a indicação do seu nome e contactos, de forma a facilitar o trabalho dos avaliadores".


A administração da Região Hidrográfica do Algarve sublinhou ainda que o trabalho em curso "se destina a avaliar as condições de segurança" das infra-estruturas, "cuja manutenção - de acordo com o Decreto-Lei nº 226-A/2007 de 31 de Maio, que regulamenta a Lei da Água - compete ao 'dono da obra'".

Fonte: Observatório do Algarve

http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=26623

Imagens:

http://www.aprh.pt/ - Mensagem de Boas Festas da ARH – Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos

http://cee.engr.ucdavis.edu/faculty/boulanger/geo_photo_album/Earthquake%20hazards/Rupture%20-%20Taiwan/Shinkan%20dam.JPG – Fotografia da ruptura de uma barragem

http://patrulheirognr.blogspot.com/2008/04/novas-viaturas-da-gnr.html - Fotografia duma viatura da GNR – Guarda Nacional Republicana
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Pedro Abrantes (NAMB)

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Garrafa revolucionária transforma água suja em água pronta para beber

À primeira vista parece uma garrafa comum, mas a Lifesaver está longe de ser apenas um recipiente para transporte de água. Utilizando um revolucionário ultra sistema de purificação, a Lifesaver remove bactérias, vírus, parasitas, fungos e todos os outros agentes patogénicos depositados na água, sem utilizar qualquer produto químico, como cloro ou iodo, que deixam um gosto estranho na água.


Desenvolvida para ser manipulada de forma bem simples, a “garrafa mágica” não precisa de adição de comprimidos, produtos químicos, tubos, agitação ou qualquer outra forma de manipulação para tornar a água consumível, basta enchê-la e aguardar cerca de 1 minuto para cada 750ml de água. Também pudera - o fabricante explica que a garrafa foi desenvolvida para o uso em catástrofes naturais como furações, tsunamis e em ambientes totalmente hostis, onde o consumo de água é praticamente um item de luxo.



O único ponto negativo da garrafinha é o seu custo elevado, cerca de R$ 790,00/143€, bem distante da realidade de países subdesenvolvidos com graves problemas de infra-estrutura.

Uma garrafinha, que utiliza filtros de tratamento, tem autonomia para tratar cerca de 4.000 ou 6.000 litros de água conforme o modelo, que daria em torno de cinco anos e meio de uso, para quem bebe cerca de 2 litros por dia.


Para mais informações visita o site: http://www.lifesaversystems.com/


Fonte: George Mendes

http://georgemendes.com/blog/2008/06/09/garrafa-revolucionaria-transforma-agua-suja-em-agua-pronta-para-beber/

Imagens:

http://www.lifesaversystems.com/press%20images%20(hi-res)/LIFESAVER%20bottle%2020.jpg – Garrafa ultra-filtrante e purificadora de Água - Lifesaver

http://www.lifesaversystems.com/press%20images%20(hi-res)/LIFESAVER%20bottle%2005.jpgLifesaver a ser recarregada de água numa ribeira

http://www.lifesaversystems.com/press%20images%20(hi-res)/LIFESAVER%20bottle%2008.jpgLifesaver com copo de água limpa ao lado

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Pedro Abrantes (NAMB)

domingo, 28 de dezembro de 2008

Portugal visto de cima

O Instituto Geográfico divulga imagens áreas de Portugal Continental no Portal Sapo.


O Instituto Geográfico Português disponibiliza, a partir de hoje, imagens aéreas em alta resolução em todo o território de Portugal Continental, através do portal de Internet Sapo, afirmou à Lusa o presidente da instituição, Coronel Arménio Castanheira.



"A vantagem deste serviço é que tem uma cobertura heterogénea do território com a resolução mais baixa [com maior detalhe] disponível", afirmou o responsável, acrescentando que as imagens são recolhidas de dois em dois anos.



"Há outras plataformas que disponibilizam informação do território do continente com maior detalhe, mas apenas em algumas áreas. Este serviço tem a vantagem de ser homogéneo, em termos de resolução, em todo o território", disse ainda.

"A nossa preocupação foi fazer chegar esta informação à comunidade, ao maior número de pessoas, pelo que chegamos a acordo com o Sapo", afirmou, esclarecendo que por lei o Instituto está obrigado a fornecer este serviço a todas as entidades que o solicitem.



"A lei estabelece que não podemos discriminar operadores", esclareceu, referindo ainda que o IGP está em negociações com outras empresas.

Arménio Castanheira considera infundados quaisquer receios relacionados com a utilização indevida deste tipo de serviços, nomeadamente por terroristas.

"Todos os grandes ataques terroristas a que assistimos nos últimos anos ocorreram em locais que todos conhecemos e que todos sabemos onde estão", defendeu.



"Temos, no entanto, o cuidado de não colidir com os interesses individuais. Quando a resolução das imagens aéreas chega ao ponto de identificar pessoas, por exemplo, temos de parar", salientou.

As fotografias áreas em alta resolução do Instituto Geográfico podem ser consultadas na área de mapas do portal Sapo, um serviço que permite a pesquisa e localização de localidades, ruas e entidades em Portugal Continental e nas ilhas.

Fonte: Observatório do Algarve

http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=26037


Imagens:

http://detesto-sopa.blogspot.com/2008_04_01_archive.html - Imagem referente ao Portal do SAPO

http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/Images%5Cfaro_aerea.jpg – Fotografia aérea da doca e zona do Castelo de Faro
http://www.igeo.pt/ - Logótipo do IGP – Instituto Geográfico Português

http://tgm.vilamoura.googlepages.com/07marina.jpg/07marina-full;brt:68;effect:autolevels,100;effect:sharpen,100.jpg – Fotografia aérea da Marina de Vilamoura e pequena zona circundante
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Pedro Abrantes (NAMB)

Mensagem de Ano Novo

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Pedro Abrantes (NAMB)

sábado, 27 de dezembro de 2008

Águia de Bonelli ganha protecção especial

Foram precisos seis anos até serem criadas no Algarve Zonas de Protecção Especial, em Monchique e no Caldeirão, para a preservação da águia de Bonelli.


Apesar de já contempladas na União Europeia, como Zonas de Protecção Especial, Monchique e a Serra do Caldeirão ainda não constavam na legislação portuguesa como ZPE, e só agora, na última reunião do Conselho de Ministros, foram efectivamente criadas.

A situação remonta a Junho de 2000, altura em que a Sociedade Portuguesa do Estudo das Aves formalizou uma queixa na Comissão Europeia, face à insuficiência de Zonas de Protecção Especial (ZPE) para a conservação de espécies de aves prioritárias, como a Águia-de-Bonelli (Hieraaetus fasciatus).

Em resposta, o Estado português indicou as duas áreas como ZPE à Comissão Europeia, mas “esqueceu-se” de as transpor para a legislação nacional.

“O custo que isto teve foi que estas áreas não eram classificadas e como tal não foi criado nenhum projecto de gestão, por exemplo com fundos de apoio à produção florestal”, salienta ao Observatório do Algarve Domingos Leitão, da Sociedade Portuguesa do Estudo das Aves.


O especialista garante que, só no Algarve, existirão actualmente cerca de 30 casais da Águia de Bonelli (também conhecida por águia-perdigueira), aproximadamente um terço do total a nível do país. “Isso já dá para ter uma ideia da importância destes dois sítios classificados, a nível nacional”, afirma.

Também João Ministro, da associação ambientalista Almargem, critica a lentidão do processo e defende que agora tudo está “nas mãos” do Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB), em articulação com os municípios.

“A importância deste decreto depende do papel do ICNB e da forma como estas áreas sejam geridas em parceria com as autarquias. A Costa Vicentina também é uma ZPE e veja que não faltam empreendimentos, a Ria Formosa é uma ZPE e não falta pressão urbanística”, afirma ao Observatório do Algarve.

João Ministro reconhece que muitas vezes as classificações “são inúteis”, sendo necessário definir uma estratégia que possa encontrar oportunidades de financiamento, tanto para a preservação das espécies como para o desenvolvimento das actividades agro-florestais.

Na realidade, os proprietários agrícolas ou produtores florestais das áreas abrangidas pelas Zonas de Protecção Especial, reconhecidas pela Comissão Europeia, estiveram como que “congelados” durante estes anos, sem que se definisse qualquer tipo de estratégia nacional.

Os proprietários não podem ir contra as ZPE reconhecidas por Bruxelas, mas muito menos beneficiar de quaisquer compensações ou programas nacionais, porque as áreas, em Portugal, ainda não existiam. “A partir de agora, um proprietário que pretenda mudar o uso do (seu) solo, terá pelo menos alguém a quem se dirigir que é o ICNB”, adianta Domingos Leitão.



As duas ZPE, chamadas de Monchique e Caldeirão, coincidem com os limites da Rede Natura 2000 e abrangem ao todo mais de 140 mil hectares. A ZPE de Monchique contempla parte dos concelhos de Aljezur, Silves, Monchique e Odemira, com um total de 76008 hectares.

Já a ZPE do Caldeirão abrange Ourique e Almodôvar (Beja), São Brás de Alportel, Loulé e Tavira, num total de 70.445 hectares. No território continental estão classificadas 29 ZPE e 60 Sítios (7 dos quais foram já designados como Sítios de Importância Comunitária - SIC).

Para além da Águia de Bonelli, estas áreas são frequentadas por várias espécies protegidas, como a águia-cobreira, o bufo real ou a cotovia pequena, entre outras.

Quem são estes inquilinos?

A Águia de Bonelli, classificada como espécie em perigo é uma águia de tamanho médio, com uma envergadura que varia entre o 1,5 m e 1,8 m, e com peso entre 1500 a 2400 gramas. Alimenta-se sobretudo de mamíferos de médio porte (Coelho-bravo) e aves (Perdiz-vermelha e columbiformes, como a rola ou o pombo), com menor frequência de répteis. Caça normalmente sozinha, mas pode também fazê-lo em pares.

Em Portugal, nidifica principalmente nas regiões montanhosas e nos vales alcantilados do nordeste, na Beira Baixa, no Alentejo e nas serras algarvias. No Alentejo e Algarve a espécie apresenta alguma estabilidade em termos de número de indivíduos, e segundo o Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade, tem sido inclusive detectada a instalação de novos casais, em algumas zonas a Sul.

Veja em baixo o vídeo do nascimento de uma cria da Águia de Bonelli (ou águia perdigueira), no Parque de Garraf, próximo de Barcelona, Espanha. http://www.youtube.com/watch?v=C8YC05mrcsU

Fonte: Observatório do Algarve

http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=20086

Imagens:

http://www.santohuberto.com/conteudos/1113b.gif - Fotografia a captar a cabeça dum exemplar da Águia de Bonelli - Hiraëtus fasciatus

http://api.ning.com/files/cOr6KMCIQSnHRGFq7hcoLmkrkqgWITzB4N-my8ooJmc_/V.A.1032.jpg - Fotografia do Engenheiro do Ambiente João Ministro

http://www.abae.pt/programa/images/icnb_logo_large.jpg - Logótipo do ICNB – Instituto da Conservação da Natureza e a Biodiversidade

http://www.youtube.com/watch?v=C8YC05mrcsU – Vídeo sobre nascimento de uma cria da Águia de Bonelli (ou águia perdigueira), no Parque de Garraf, próximo de Barcelona, Espanha

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Pedro Abrantes (NAMB)

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Garrafa de água é coisa do passado!

Quem o garante á a empresa Águas do Algarve, que apela aos algarvios para consumirem água canalizada. Os tempos da água de má qualidade já lá vão, advoga a empresa.


“Estamos convencidos que, ao longo dos anos em que as pessoas eram obrigadas a consumir água engarrafada, elas habituaram-se a esse sabor e é por isso que ainda hoje consomem”, disse ao OA a directora de comunicação da empresa, Teresa Fernandes.

De facto, acentua, os subsolos calcários de onde era extraída toda a água consumida até há uma década na região faziam degradar a qualidade do produto, o que levava algarvios e forasteiros a consumirem água engarrafada como não acontecia em nenhuma outra zona de Portugal.



Ainda hoje, boa parte dos detergentes de máquina e anti-calcários aponta a água algarvia como “dura” (isto é, cuja natureza calcária dificulta a formação de “sabonária”) e a população continua a consumir água engarrafada em grandes quantidades.

Lamentando que o grosso da população ainda não se tenha apercebido da mudança estrutural, Teresa Fernandes recorda que há menos de um ano se tornou na primeira água “em alta” do mundo (transportada até ao reservatório municipal, a partir do qual é feita a distribuição "em baixa") a ser certificada como produto alimentar de qualidade.

Ressalvando que, em algumas canalizações mais antigas, a qualidade da água se pode degradar um pouco, ou tornar-se barrenta, a directora de comunicação da Águas do Algarve desaconselha, ainda assim, o uso de filtros, por retirarem nutrientes ao produto que originalmente sai das torneiras.




A nova rede de abastecimento de água substituiu uma rede integralmente baseada nas captações de subsolo e neste momento nenhum dos velhos furos camarários se encontra activo. Existem, são mantidos como “reserva” para situações de escassez devido a seca, mas não estão no activo do abastecimento de água.

Odelouca completará o sistema em 2010



A água de rede abrange 95 por cento da população algarvia (cerca de 485 mil pessoas) e os milhões que visitam a região ao longo do ano, esclarece a empresa Águas do Algarve. Só os restantes cinco por cento do consumo são feitos a partir de furos particulares ou cisternas, após comercialização por parte de proprietários de grandes furos.

Estes indicadores tornam o Algarve a região do País com maior índice de água canalizada face à população global, segundo a Águas do Algarve, o que ocorre em grande parte devido às características morfológicas do terreno e ao tipo de povoamento em causa.

De acordo com dados da empresa, no ano passado foram consumidos na região 69 milhões de metros cúbicos e este ano, até ao momento (Novembro de 2008), já se consumiram 48 milhões.


A inflacionar os números está a população flutuante, que se concentra sobretudo nos meses de Verão e faz com que a população “dispare” para os 1,5 milhões de habitantes em Agosto. A título de exemplo, em Janeiro deste ano o consumo foi de 4 milhões de metros cúbicos e em Agosto, no pino do Verão, já era de 9 milhões, isto é mais 130 por cento do que sete meses antes.

A água que fornece a região vem do sistema de barragens de Odeleite e Beliche, a Norte de Castro Marim, e da barragem da Bravura, na zona Noroeste do concelho de Portimão. As três barragens deixaram de ser exclusivamente agrícolas para se tornarem fontes de abastecimento de água em rede.

Os dois sistemas comunicam entre si através de uma estação elevatória reversível situada em Loulé, pelo que uma das “metades” do Algarve pode ajudar a outra em caso de necessidade.



Para o final de 2010 está prevista a entrada em funcionamento da barragem de Odelouca, com capacidade para 134 milhões de metros cúbicos, que fornecerá água ao barlavento e, em caso de necessidade, dará “uma mãozinha” ao Leste do Algarve.

Fonte: Observatório do Algarve

http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=25174

Imagens:

http://www.theinternetjournalist.com/wp-content/uploads/2007/07/water-bottle-sandal.jpg - As garrafas de Água são coisa do passado, Fotografia de chinelos a partir de garrafas de Água

http://melton.ca/samples/images/hmmath/water_bottle.jpg - Imagem de Garrafa de Água

http://img.pai.pt/343519/343519_pr_01.gif - Propaganda Águas do Algarve

http://www.inag.pt/inag2004/port/a_intervencao/obras/odelouca/odeloucaimages/Odelouca_ambiente1.jpg - Imagem da Barragem de Odelouca

http://cnpgb.inag.pt/gr_barragens/gbingles/Images/Odeleite.jpg - Fotografia aérea da barragem de Odeleite

http://cnpgb.inag.pt/gr_barragens/gbingles/Images/Bravura.jpg - Fotografia da Barragem da Bravura

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Pedro Abrantes (NAMB)

Alga ou detergente?

À dois anos que um grupo de investigadores do Centro de Ciências do Mar (CCMAR) da Universidade do Algarve quer promover a criação extensiva da alga vermelha, de propriedades anti-bacterianas, anti-virais e fungicidas, para utilização na piscicultura e farmacêutica.


A Alga Vermelha Falkenbergia rufolanosa, é “uma espécie de alga de diversas aplicações, desde a purificação das águas à indústria farmacêutica”, conta o investigador Rui Santos, doutorado pela Universidade de Dalhousie, no Canadá, coordenador de uma unidade de investigação do Centro de Ciências do Mar (CCMAR) da Universidade do Algarve.

Este grupo de investigadores desenvolve a sua actividade na área científica da ecologia, dedicando-se particularmente às comunidades vegetais marinhas e costeiras.

A capacidade da depuração desta espécie, relativamente aos efluentes das pisciculturas, aquários, oceanários ou outro tipo de parques temáticos que utilizem peixes advém das suas propriedades anti-bacterianas, anti-virais e fungicidas e está já demonstrada:


“A alga vermelha ajuda a purificar as águas, libertando-as dos nutrientes azotados”, sintetiza o investigador. As suas propriedades admitem ainda a utilização na indústria farmacêutica.

A ideia agora é usar os resultados do Projecto Algae-Ecologia de Plantas Marinhas, e promover a produção extensiva deste tipo de algas e a comercialização da biomassa obtida a partir destas.

O trabalho desenvolvido permitiu ainda avançar com a investigação e monitorização de impactos ambientais em sistemas costeiros, competências científicas que se podem aplicar, em conexão com o mundo empresarial em processos de consultadoria no âmbito de estudos de impacto ambiental.



Investigar o mar

O Centro de Ciências do Mar do Algarve (CCMAR) é uma unidade de investigação situada na Universidade do Algarve que focaliza os seus estudos em vários aspectos da pesquisa marinha. Possui actualmente 150 investigadores, sendo cerca de 50 doutorados.

O CCMAR possui laboratórios do edifício da Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente em Gambelas, perto de Faro e uma Estação Experimental, denominada “Ramalhete”, situada na Ria Formosa, equipada para manter espécies aquáticas vivas para a realização experiências.

O Centro está organizado em duas divisões de investigação: Biotecnologia e Aquacultura, e Recursos Vivos.

O CCMAR estabeleceu uma rede de colaboradores a nível nacional e internacional e é financeiramente suportado, de forma equitativa, por fundos nacionais e internacionais. Actualmente possui com um orçamento anual de 1,5 milhões de euros, a maior parte obtido em regime altamente competitivo em concursos nacionais e da Comissão Europeia.




A unidade de investigação fornece as condições necessárias para o trabalho dos estudantes de Doutoramento e Mestrado que são integrados nos grupos de investigação do Centro. Uma politica activa de contratação de cientistas pós-doutorados nacionais e estrangeiros tem sido importante para gerar um Centro activo e produtivo com indivíduos altamente motivados.

Fonte: Observatório do Algarve

http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=9551

Imagens:

http://www.horta.uac.pt/species/algae/Asparagopsis_armata/Asparagopsis_armata_fase_Falkenbergia_rufolanosa.JPG - Fotografia da Alga Vermelha Falkenbergia rufolanosa

http://www.ccmar.ualg.pt/ - Logótipo do Centro de Ciências do Mar do Algarve

http://www.cvconvites.com.br/web/convites_de_formatura/portfolio/FARMACIA_ULBRA_m.jpg - Imagem alusiva à Farmácia

http://fcma.ualg.pt/web/images/ramalhete.jpg - Fotografia do Ramalhete, local onde se faz investigação aquática, pertencente à universidade do Algarve

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Pedro Abrantes (NAMB)

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Curso Certificação Ambiental da Construção Sustentável - Sistema LiderA - Curso de Assessores

Nos últimos anos a importância do ambiente e a noção de sustentabilidade na construção, os princípios, as técnicas e as formas de o avaliar, têm evoluído significativamente, constituindo um importante desafio num mercado cada vez mais competitivo.

Nesse contexto, os sistemas voluntários destacam-se como uma possibilidade de certificar efectivamente essa sustentabilidade nos ambientes construídos, promovendo a liderança também pelo ambiente. Estes sistemas estão presentes em diversos países.



Em Portugal foi criado no Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura do IST, um sistema voluntário, designado de LiderA (Liderar pelo Ambiente), que evidencia quais os aspectos a considerar para o bom desempenho do edificado no sentido da sustentabilidade, bem como os mecanismos que permitem avaliar e reconhecer/certificar esse desempenho ambiental.

Junto envio informação sobre o curso Certificação Ambiental da Construção Sustentável - Sistema LiderA - Curso de Assessores que se irá realizar na EST-UAlg nos dias 20 e 21 de Janeiro. Este curso é da responsabilidade do Prof. Manuel Duarte Pinheiro (http://www.lidera.info/).



É do interesse de arquitectos, engenheiros, gestores e promotores de empreendimentos edificados com responsabilidade na vertente ambiental e/ou da sustentabilidade.

O custo de inscrição é de 450 €. Para alunos, ex-alunos e docentes da EST/UAlg, se inscritos a título individual, 405 € (correspondente a 10% de desconto).

O número de vagas está limitado a 30, sendo preenchidas por ordem de chegada das inscrições acompanhadas do respectivo pagamento.




Ao dispor para qualquer esclarecimento adicional, Fátima Farinha, Prof. Coordenadora ADEC-EST-UAlg, Email: mfarinha@ualg.pt

Fonte: Empresa LiderA

http://www.lidera.info/

Imagens:

http://www.lidera.info/ - Logótipo da LiderA

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Pedro Abrantes (NAMB)

Águas do Algarve faculta cópia dos editais

A Águas do Algarve disponibiliza cópia dos editais referentes ao 3º trimestre de 2008 e que são distribuídos a todos os seus clientes, podendo ser consultados também no seu sítio da Internet em http://www.aguasdoalgarve.pt/ ou solicitados directamente à Empresa.


Fonte: Região Sul

http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=90733



Imagens:

http://www.cnalgarve.com/images/cases/aguas_algarve.jpg - Banner de sensibilização “Use a Água com sabedoria”

http://www.markelink.com/directorios/Amb2008/fotos/aguas-algarve-l01.gif - Banner com logótipo da empresa Águas do Algarve e certificações

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Pedro Abrantes (NAMB)

Cidades algarvias sem stress

Praticar uma alimentação saudável, fazer exercício físico e proteger o ambiente são alguns dos princípios que integram a filosofia das “Slow Cities”. Quatro cidades algarvias já aderiram ao movimento.



O conceito “Slow Cities” chegou ao Algarve e será agora implementado em Tavira, Silves, Lagos e São Brás de Alportel, após a aprovação das respectivas candidaturas.

A filosofia deste movimento assenta numa alimentação saudável, na convivência com os amigos, na prática de exercício físico e na preservação e protecção do ambiente, cultura e costumes.




Trata-se, portanto, de usufruir de uma vida sem stress, aumentando os níveis de tranquilidade e qualidade de vida dos habitantes e visitantes destas cidades.

Mas para que recebem o caracol, imagem de marca do movimento, as cidades aderentes têm de cumprir todos os requisitos relacionados com a cultura, o ambiente, as infra-estruturas, a hospitalidade e qualidade urbana.




Inspirado no movimento "slow food" (comida lenta), o conceito "slow cities" nasceu há mais de uma década em Itália e conta com 32 cidades aderentes. Alemanha, Polónia, Noruega, Inglaterra, Brasil, França, Espanha, Austrália e Japão também já integram a onda das “cidades calmas” a que agora se junta Portugal.

Fonte: Observatório do Algarve

http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=26615

Imagens:

http://racosta.kevhosting.com/blog/wp-content/2006/11/slow_city.jpg - Fotografia a preto e branco duma rua com “slow” escrito na estrada

http://www.slowtrav.com/blog/pauline/cittaslow.jpg - Logótipo do CITTASLOW - Slow food

http://aunz.siemens.com/Environment/PublishingImages/solution_environment.jpg - Fotografia de criança junto de planta

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Pedro Abrantes (NAMB)

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Draga arrasa vida submarina

As dragagens para o enchimento da praia de Vale do Lobo destruíram o fundo marinho, muito rico em vida. Autoridades só souberam depois.


A acusação é de um investigador da Universidade do Algarve que lamentou hoje a “falta de sensibilidade ambiental” da empresa encarregue dos trabalhos.

Jorge Gonçalves, que falava numa conferência sobre o mapeamento da costa algarvia, acusou a empresa dinamarquesa de retirar areias de locais ricos em vida submarina “e não de outros, ali ao lado”, em que a vida é escassa.

Lamentou que as autoridades só tivessem tomado conhecimento dessa realidade semanas depois das dragagens, utilizando o fax, apesar de a empresa ter meios para informar “em tempo real” o que estava a fazer, utilizando o GPS.



“Na Dinamarca eles não agiriam assim seguramente”, afirmou o cientista, enfatizando a importância da articulação entre o conhecimento do fundo do mar e a fiscalização por parte das autoridades.

Desde 2003, Jorge Gonçalves coordena o mapeamento da costa algarvia, que já está concluído entre Faro e Albufeira e que está em fase de conclusão na faixa entre Albufeira e Alvor.

Mapa do Fundo do mar

O mapeamento está a ser feito por uma equipa do Centro de Ciências do Mar da Universidade do Algarve, a pedido da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve.



Até 2010 deverá estar pronto o trabalho na zona que vai da foz de Alvor à Ponta da Piedade, próximo de Lagos.

Admite-se que o trabalho se estenda posteriormente à costa vicentina (extremo oeste algarvio), embora se trate de uma tarefa “mais complicada” uma vez que é muito rochosa, funda e com grandes diferenças de relevo.

Como principal surpresa do trabalho desenvolvido nas três fases já concluídas (de Faro a Albufeira), Jorge Gonçalves apontou a “enorme quantidade de vida” existente nas zonas arenosas, que constituem a maior parte do fundo oceânico naquelas áreas.

“As zonas mais ricas são, obviamente, as zonas rochosas, mas não esperávamos encontrar tanta variedade biológica nas zonas arenosas”, disse, explicitando mesmo que as areias submarinas do Algarve estão “fervilhantes de vida”.

No areal foram descobertos 561 espécies de invertebrados e 97 de peixes, num total de 1.138 espécies animais inventariadas ao longo dos trabalhos na costa.


“Ao longo deste trabalho registámos pela primeira vez 25 espécies que nunca tinham sido assinaladas em Portugal”, disse, enfatizando que grande parte desses espécimes só tinham sido encontrados no Mediterrâneo ou em águas tropicais.

“Isso pode dever-se às alterações climáticas, mas também ao facto de esta ser a primeira grande sistematização do fundo oceânico da zona, o que quer dizer que eventualmente eles sempre lá estiveram mas nós não sabíamos”, disse.

Foram assinaladas 179 espécies com valor comercial (45 das quais com importância na aquarofilia e colecionismo e 24 nas ciências bio-médicas).

Dessas, 24 têm um estatuto de comercialmente ameaçadas”.

Além dos cerca de 400 mergulhos individuais feitos por três mergulhadores - sobretudo na zona de rocha -, os cientistas recorreram a uma arte designada “arrasto de varas” para a parte arenosa.



Enfatizando que o estudo envolveu a zona costeira até aos 30 metros - a cerca de 4 quilómetros da costa - Jorge Gonçalves definiu o fundo oceânico até Albufeira como “arenoso com oásis de rocha” e daí para oeste de “rochoso”.

Fonte: Observatório do Algarve

http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=24986

Imagens:

http://www.popa.com.br/guaiba_livre/imagens/draga_em_operacao_500.jpg - Fotografia de uma Draga em operação

http://www.bahiascuba.com.br/images_mergulho/Serv18.jpg - Fotografia de dragagem manual do fundo do mar

http://www.surveyswageningenimares.wur.nl/NR/rdonlyres/747297C1-48D7-4BD0-9822-21656D06B14C/37881/CATCHmix_BTS.JPG - Fotografia de miscelânea de seres marinhos

http://www.sbmimodco.com/products/NewTech/GAP.jpg - Fotografia de draga a operar

http://www.ccmar.ualg.pt/ - Logótipo do Centro de Ciências do Mar do Algarve

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Pedro Abrantes (NAMB)

domingo, 21 de dezembro de 2008

Vamos Limpar o Mar?

Retiramos ao mar o que necessitamos e despejamos para lá o que não queremos. Vamos mudar de atitude?


O desafio foi da PORTISUB, Clube Subaquático de Portimão, que em conjunto com os centros de mergulho DIVERS COVE, GUADIANASUB e SUBNAUTA, e apoio do Município de Lagoa, recolheram lixo nas zonas das praias dos Caneiros e do Pintadinho, no Concelho de Lagoa.



Os organizadores apelaram ainda a mergulhadores, caminhantes e caiaquistas e outros voluntários para que se juntassem à acção de limpeza, porque “temos todos responsabilidade e um papel a cumprir”.



A iniciativa esteve inserida na Campanha Bandeira Azul 2008 da município de Lagoa e no International Cleanup Day, um projecto organizado a nível mundial pela Project AWARE Foundation, que tem como objectivo chamar a atenção para a necessidade da preservação do mundo subaquático.



A limpeza foi feita em quatro frentes, junto à orla costeira, em apneia até 5 metros de profundidade, em mergulho com garrafa até 15 metros de fundo e de caiaque, em que os remadores apanharam o lixo flutuante e em praias inacessíveis por terra, na zona do evento. Todas as informações aqui http://www.portisub.com/default.aspx.

Fonte:
Observatório do Algarve

http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=25227

Imagens:

http://profile.ak.facebook.com/object2/1467/92/l7785276338_5738.jpg - Project AWARE Foundation

http://portisub.blogspot.com/2005/05/os-locais-de-mergulho-portisub.html - Logótipo da PORTISUB

http://www.web-dive.com/images/directory/SubNauta.gif - Logótipo do SUBNAUTA

http://www.kebrostress.com/fncw/images/Lagoa.JPG - Logótipo do Município de Lagoa

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Pedro Abrantes (NAMB)

TAVIRA: Câmara ganha contra a Quercus

Tribunal deu razão à Câmara de Tavira no caso que envolve a construção alegadamente ilegal de um empreendimento numa área classificada.


Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara de Tavira Macário Correia disse ter recebido quinta-feira uma notificação do Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) de Loulé a dar razão à autarquia.

De acordo com o líder da autarquia, a associação ambientalista quis "publicidade" ao desencadear uma "campanha" contra a autarquia, persistindo em acções judiciais "mal fundadas" e assentes em "inverdades".

O caso remonta a Agosto do ano passado, quando a Quercus criticou publicamente a Câmara Municipal de Tavira por permitir a construção do empreendimento "Palmeiras Resort", alegadamente em Reserva Agrícola Nacional (RAN).

A urbanização, cujas obras tinham começado meses antes, situa-se junto à Quinta das Oliveiras, Tavira, e prevê a implantação de 800 vivendas, num terreno que, segundo o presidente da autarquia, se inscreve numa área de perímetro urbano.


Macário Correia assegurou na altura à agência Lusa que o empreendimento estava licenciado e que a Câmara não tinha que embargar nada, porque estava tudo legal, o que a organização ambientalista contestou.

O líder da autarquia voltou hoje a reafirmar à Lusa que na Câmara de Tavira não se fazem licenciamentos "à toa" e que a autarquia "sabia o que estava a fazer" quando licenciou a obra.

Em Setembro do ano passado, a Quercus decidiu interpor uma providência cautelar junto do TAF de Loulé, o que acabou por levar à suspensão dos trabalhos durante seis meses, até Março de 2008.

O projecto, promovido por uma empresa espanhola, estende-se por uma área de mais de 70 mil metros quadrados e o autarca insiste que o solo está em perímetro urbano, o que é "fácil" de verificar na cartografia existente.



Macário Correia chegou mesmo a exigir um pedido de desculpas à Quercus, mas a organização considerou-o "uma forma de pressão inaceitável" sobre uma entidade que apenas pretende salvaguardar o ordenamento do território.

As obras foram retomadas em Março, depois do TAF de Loulé ter considerado que a obra está em área urbana, indeferindo o pedido de suspensão, sentença da qual a Quercus já recorreu, em Abril passado. O TAF de Loulé acabaria por dar razão à Câmara de Tavira, em notificação recebida quinta-feira pela autarquia, fazendo a Quercus perder a acção judicial.

Fonte: Observatório do Algarve

http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=26160

Imagens:

http://www.viaggiareliberi.it/PORTOGALLO/Tavira-mappa_dintorni.jpg - Mapa da cidade de Tavira

http://www.viva-algarve-portugal.com/prodimages/palmeiras%20resort%20tavira%20algarve%20portugal.jpg – Fotografia do Empreendimento Palmeiras Resort

http://pagina-um.blogspot.com/2008/08/ministra-da-justia-reafirma-luta-contra.html - Imagem alusiva à Justiça

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Pedro Abrantes (NAMB)

Novo site promove turismo rural algarvio

O site Algarve Rural está a funcionar desde 5 de Novembro com o objectivo de "promover a restauração e alojamento no Mundo rural algarvio".


A criação do site foi feita "no âmbito do Projecto Iniciativas de Promoção do Mundo Rural Algarvio - 2ª fase (IPMRA II)" e "disponibiliza aos visitantes uma visão sobre um outro Algarve, pleno de belezas naturais, que ficam para além das praias douradas", anunciou esta segunda-feira a Globalgarve, Agência de Desenvolvimento Regional do Algarve, criadora do novo endereço electrónico.

http://www.algarverural.globalgarve.pt/

"Através do novo site fica a conhecer restaurantes galardoados com o Selo de recomendação e de certo terá oportunidade de fazer uma visita ao local para poder sentir paladares e sabores inesquecíveis. Antes de sair de casa pode fazer uma visita ao site, escolher o restaurante pretendido, qual a ementa que vai encontrar e até fazer a sua reserva de mesa", precisou a Globalgarve.




Fonte: Observatório do Algarve

http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=26086

Imagens:

http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/Images%5Cglobalgarve.jpg – Logótipo da Globalgarve - Agência de Desenvolvimento Regional do Algarve

http://baixaki.ig.com.br/imagens/wpapers/BXK11615_por_do_sol_pantanal2800.jpg - Fotografia alusiva ao Turismo Rural

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Pedro Abrantes (NAMB)

Portos de pesca “desabrigados”

Os pescadores de Cabanas de Tavira e Santa Luzia dizem que os respectivos portos de abrigo, em fase de conclusão, não resolvem as actuais carências.


Os dois novos portos de abrigo de Cabanas e Santa Luzia, ambos em Tavira, ascendem a um investimento de mais de 2 milhões de euros, mas na opinião dos pescadores as novas infra-estruturas não resolvem os problemas pois “[os portos] deviam ter sido construídos por dentro, não por fora”.

“Isto não é um porto de abrigo, é um porto de desabrigo” contesta Manuel Encarnação, pescador reformado em Cabanas, em declarações ao jornal Público.



Em Santa Luzia o sentimento é recíproco: “O canal ficou mais estreito, a corrente vem mais forte e não venham dizer que isto é bom. Não há profissional que meta ali um barco numa altura de vendaval”, acrescenta João das Dores.

Jaime Costa, técnico do Instituto Portuário e de Transportes Marítimos (IPTM), responde com uma pergunta às críticas dos pescadores: “Se acham que agora não há segurança, o que existia antes era melhor?”.



O engenheiro do IPTM justifica a localização dos portos com o chumbo do Ministério do Ambiente ao projecto defendido pelos pescadores pois “implicava dragagens profundas” e acrescenta que a empreitada consistiu em “aproveitar o canal existente e criar melhores condições de segurança para a pesca”.

Em Cabanas, o novo porto tem capacidade para 48 embarcações, um passadiço de 160 metros e na opinião do pescador João Baptista “está bonito para a fotografia”.



A infra-estrutura de Santa Luzia irá acolher 70 embarcações, tem um passadiço de 216 metros, destinando-se apenas a profissionais de pesca mas “já por aí anda quem esteja a tentar arranjar um lugar, para depois o vender para barco de recreio”, denuncia João Mangas, mestre carpinteiro e pescador nas horas vagas.

Fonte: Observatório do Algarve

http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=26630

Imagens:

http://www.tavira.cienciaviva.pt/img/upload/Cabanas.jpg – Fotografia de satélite de Cabanas de Tavira

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/18/TVR-cabanas.png - Logótipo de Cabanas de Tavira

http://www.quemtemsedevenha.com.br/praia-de-santa-luzia.jpg - Pintura da Praia de Santa Luzia

http://www.peniche.oestedigital.pt/_DI/NEWS/642_778_iptm.jpg - Logótipo do Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos

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Pedro Abrantes (NAMB)