"A zona verde do Pontal junto à praia de Faro que esteve a ser alvo de desbaste durante várias semanas é uma exploração legal de eucaliptos, segundo declarou ao Região Sul o director-geral das Florestas no Algarve, José Rosendo.
“Eram eucaliptos grandes com mais de 40 anos que foram cortados pelos proprietários dos terrenos para exploração. É algo que podem fazer sem limitação. Os sobreiros e os azinheiros é que são árvores protegidas. Os eucaliptos não”, observa o responsável.
O desbaste de eucaliptos para exploração é feito sensivelmente de 12 em 12 anos, mas as árvores em causa já tinham mais de 40, pelo que a acção foi recebida com algum espanto e indignação por parte da população local, não habituada à situação.
Recorde-se, um vídeo datado de 13 de Março com imagens do desbaste chegou ao Região Sul que tentou entrar em contacto com o Parque Natural da Ria Formosa por várias vezes para esclarecimento da situação, algo que se mostrou impossível até ao momento.
A autarquia de Faro reagiu à denúncia mostrando não ter qualquer conhecimento sobre o assunto. Diligenciou nesse sentido e o edil local, José Apolinário, disse tratar-se provavelmente de “iniciativa privada em propriedade privada” e que autarquia nada a tinha a ver com a acção. "
Fonte: Região Sul
“Eram eucaliptos grandes com mais de 40 anos que foram cortados pelos proprietários dos terrenos para exploração. É algo que podem fazer sem limitação. Os sobreiros e os azinheiros é que são árvores protegidas. Os eucaliptos não”, observa o responsável.
O desbaste de eucaliptos para exploração é feito sensivelmente de 12 em 12 anos, mas as árvores em causa já tinham mais de 40, pelo que a acção foi recebida com algum espanto e indignação por parte da população local, não habituada à situação.
Recorde-se, um vídeo datado de 13 de Março com imagens do desbaste chegou ao Região Sul que tentou entrar em contacto com o Parque Natural da Ria Formosa por várias vezes para esclarecimento da situação, algo que se mostrou impossível até ao momento.
A autarquia de Faro reagiu à denúncia mostrando não ter qualquer conhecimento sobre o assunto. Diligenciou nesse sentido e o edil local, José Apolinário, disse tratar-se provavelmente de “iniciativa privada em propriedade privada” e que autarquia nada a tinha a ver com a acção. "
Fonte: Região Sul
2 comentários:
Olá pessoal! Ora aqui está a informação e explicação que todos estávamos à espera. Assim já podemos ficar descansados, visto apesar de continuarem a destruir uma mancha verde, de eucaliptal, era algo que tinha de ser feito, é uma pena, mas é mesmo assim. Esperemos então que de seguida procedam à replantação de novas árvores, para continuar a dar VIDA, a esta zona tão bonita pertencente ao Parque Natural da Ria Formosa. Bom tabalho, Namb...
Começo por dizer que apesar de não comentar este blog, sou um assíduo visitante. Reportando a uma explicação aqui dada do que é o NAmb, e como ex-dirigente dessa instituição, parece-me que os seus objectivos vão muito mais além do que foi transmitido. Quanto mais não seja porque é uma instituição académica. Para além disto, relembro que o NAmb se associou a um movimento, no caso o Pró-Pontal, iniciado há alguns anos pela Almargem, devendo, com isto, ter uma voz mais activa nesta situação.
De facto, é triste ver o que se passa na quinta das almas (local onde sucedeu esta situação). Se por um lado, ambientalmente é um crime, por outro não podemos desprezar o direito privado. Claro que há condicionantes legais que controlam estas situações, mas em Portugal o poder dos proprietários supera o poder das leis. No caso concreto, o proprietário do terreno em causa é o MotoClub de Faro e sabendo de antemão os benefícios financeiros que a concentração de Faro trás para a cidade, não será difícil de entender a inércia das entidades competentes. Se calhar, uma denúncia formal por parte de ONG’s ou similares (e.g. NAmb, Almargem) poderia acabar com o problema.
Concluo com os meus sinceros parabéns pela dinamização que têm dado ao NAmb e com a consciência de que aceitam as minhas críticas, de forma construtiva, como tem sido apanágio dos que por aí passaram.
Cumprimentos
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