sábado, 28 de fevereiro de 2009

Atelier de Plantas Medicinais

 

por Fernanda Botelho

na Ecoteca de Olhão

a realizar no Sábado, dia 7 de Março de 2009 
10h às13h e das 14:30h às 17:30h

As plantas medicinais no jardim e na horta
. Como reconhecê-las, plantá-las e utilizá-las
. Suas propriedades medicinais
. Receitas de cosmética e culinária

Inscrições até dia 2 de Março (limite de vagas, 20 participantes)
Preço - 25 euros

O almoço fica a cargo dos participantes, havendo a possibilidade de realizar um pic-nic na Ecoteca.



Inscrições
ecotecadeolhao@gmail.com
tel. 289700940

Chalé João Lúcio, Pinheiros de Marim - Olhão FAX 289700948 


Fontes: Ecoteca de Olhão

http://ecotecadeolhao.blogspot.com/2009/02/atelier-de-plantas-medicinais.html

Imagens:

http://ecotecadeolhao.blogspot.com/2009/02/atelier-de-plantas-medicinais.html - Imagem de plantas medicinais

http://ecotecadeolhao.blogspot.com/2009/02/atelier-de-plantas-medicinais.html - Imagem do programa deste workshop

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Pedro Abrantes (NAMB)

Adelino Canário completa júri da final do concurso “Na Senda de Darwin”

Junta-se a Alexandre Quintanilha, Rosália Vargas, José Alberto Carvalho e José Feijó



Está completo o painel do júri da última prova do concurso “Na Senda de Darwin”. Adelino Canário foi convidado e aceitou o convite para reforçar o quadro de luxo que vai avaliar as equipas na grande final que se realiza dia 14 de Março na Figueira da Foz.

Director do Centro de Ciências do Mar do Algarve, professor Catedrático da Faculdade de Ciências do Mar e do Ambiente na Universidade do Algarve, Adelino Canário foi membro do Comité Português para o Ano Polar Internacional 2007-08. 



Com mais de 20 anos de experiência em investigação nas áreas da fisiologia e da bioquímica, tem coordenado vários projectos nacionais e internacionais e agora a sua participação reforça a qualidade do painel que vai avaliar qual das equipas terá o direito a ter uma viagem às Galápagos, o prémio final do concurso “Na Senda de Darwin”.



Ao seu lado no júri estará o director da exposição “A Evolução de Darwin”, patente na Gulbenkian em Lisboa, o professor na Faculdade Ciências da Universidade de Lisboa e chefe de um grupo de investigação em desenvolvimento de plantas no Instituto Gulbenkian de Ciência, José Feijó. Também Rosália Vargas, presidente da Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, faz parte desse júri, onde estará também em destaque o director de informação da RTP, José Alberto Carvalho. Alexandre Quintanilha será o presidente de um equipa de luxo.

Fontes: Ciência Hoje – Ciência, Tecnologia e Empreendedorismo

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=29833&op=all

Imagens:

http://www.cienciahoje.pt/26136 - Poster do Concurso “Na Senda de Darwin”

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=29833&op=all – Fotografias de Adelino Canário, Alexandre Quintanilha, Rosália Vargas, José Alberto Carvalho e José Feijó

http://bafanaciencia.blog.br/wp-content/2008/07/darwin.jpg - Imagem de barco com o Charles Darwin
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Pedro Abrantes (NAMB)

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Gestão Territorial

O regime jurídico dos instrumentos de gestão territorial (onde, a nível municipal, se incluem os Planos Directores Municipais, os planos de urbanização e os planos de pormenor) rege-se pelo Decreto-Lei 380/99 de 22 de Setembro, diploma que já foi objecto de várias alterações. A mais recente alteração, a sexta, encontra-se consagrada no Decreto-Lei 46/2009 publicado no passado dia 20 de Fevereiro de 2009. 


Na senda do que já sucedia com a anterior alteração do regime, de 2007 (operada pelo Decreto-Lei 316/2007 de 19 de Setembro), também agora se pretende acentuar a responsabilização do município quanto às suas opções em matéria de ordenamento do território. 

Esse aumento de responsabilização municipal acaba por resultar da simplificação de procedimentos, nomeadamente da alteração do regime aplicável à ratificação dos planos municipais. Efectivamente a ratificação governamental dos planos directores municipais já havia passado a ter carácter excepcional e a actual alteração vem agora estender a dispensa de ratificação às suspensões dos planos municipais de ordenamento do território e ainda às medidas preventivas. 

Procura-se dotar os municípios de maior autonomia no controlo da dinâmica dos instrumentos de gestão territorial, já que só dessa forma se pode implementar a verdadeira responsabilização dos municípios nesta matéria. 


A intervenção do Governo traduzida no acompanhamento, avaliação e fiscalização das políticas de ordenamento do território e do urbanismo, fica salvaguardada através do reforço da participação das comissões de coordenação e desenvolvimento regional, da emissão de pareceres nos procedimentos de suspensão dos planos municipais e no estabelecimento de medidas preventivas. 

Foram também feitas algumas alterações ao regime em vigor procurando introduzir alguns melhoramentos com vista à simplificação legislativa e administrativa. Saliente-se, a título de exemplo, a possibilidade de o titular que pretenda proceder ao registo predial da individualização de prédios resultantes de operações de loteamento ou outros, solicitar aos serviços de registo predial que obtenham oficiosamente junto da Câmara Municipal a certidão do plano em causa.


Inovadora é também a figura agora introduzida das “correcções materiais de instrumentos de gestão territorial” cuja natureza é diferente da das rectificações previstas no regime anterior.

Fontes: Região Sul

http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=92270

Imagens:

http://web.letras.up.pt/mapoteca/em%20português/images/carta_militar_25k_001.jpg - Carta militar do concelho de Faro, no Algarve

http://www.trenmo.com/images/territorio.jpg - Imagem de “layers” de mapa e recursos, que poderão facilmente ser sobrepostos

http://img47.imageshack.us/img47/5624/cfml01ip3.jpg - Imagem de mapa, que mostra gestão territorial
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Pedro Abrantes (NAMB)

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Poupar água é ganhar dinheiro

Existem muitas maneiras de poupar água hoje para a ter amanhã. Cuidar e preservar o ambiente e os seus recursos naturais é uma tarefa que cabe a todos nós. Saiba como. 


É sabido que a água é um recurso renovável, mas a sua inesgotabilidade depende da forma como o homem a utiliza.

97 por cento da água existente é salgada e os três por cento restantes são, na sua maioria, inacessíveis por se encontrarem nas montanhas altas ou nos pólos. 

Ou seja, a água que o homem tem ao seu dispor corresponde apenas a 0,5 por cento do total. 

A necessidade de água é cada vez maior e o Algarve é uma das principais regiões sujeitas ao problema da escassez deste bem essencial. 


É indispensável utilizar a água sem a desperdiçar. Poupar está nas mãos de cada um de nós e passa por simples gestos do nosso dia-a-dia.

Mudar os hábitos e instalar dispositivos mais eficientes em torneiras, chuveiros e autoclismos são pequenas atitudes que fazem toda a diferença.

Poupar 300 metros cúbicos por ano

Poupar 300 metros cúbicos de água por ano equivale a 60 mil garrafões de água de cinco litros ou a encher sete piscinas de quatro metros de largura, sete de comprimento e um metro e meio de altura. Os dados foram apresentados na revista Proteste de Junho de 2008.


Numa casa onde habitem três pessoas e com dispositivos que tenham um elevado consumo, aliado a um uso descuidado dos mesmos pode perfazer um consumo de água excessivo e de desaproveitamento (cerca de 400 metros cúbicos).

Mas se a mesma família adoptar hábitos mais económicos e utilizar dispositivos eficientes e acessórios redutores pode reduzir o consumo para 100 metros cúbicos por ano. Pode parecer insignificante, mas se multiplicarmos este número por cada casa de família do país é um facto que toma dimensões gigantescas.

Existem acessórios e dispositivos económicos para chuveiros, torneiras e autoclismos que permitem reduzir no consumo da água. Mas o principal contributo está nas atitudes de cada um de nós. 

Dicas para poupar

Comece por tomar duches curtos, em vez de banhos de imersão, não deixe a torneira aberta mais de cinco minutos e feche-a sempre que não precisar.

Nos banhos de imersão de crianças use um quarto da capacidade máxima da banheira e recolha, em garrafões, a água fria até chegar a quente.

Reduza ao mínimo o uso de água para lavagens (dentes, mãos, fazer a barba) e feche bem as torneiras.


Para cozinhar, prefira o vapor, microondas ou a panela de pressão pois poupa água, preserva as vitaminas e melhora o sabor dos alimentos.

Use as máquinas de lavar só com carga completa.

Prefira a máquina de lavar loiça do que lavá-la à mão.

Para lavar o carro use dispositivos com água sob pressão.

Nas piscinas recorra a circuitos de recirculação da água.

Reutilize águas residuais relativamente limpas para lavar pavimentos exteriores, abastecer o autoclismo ou regar o jardim.

Estes são pequenos passos que pode adoptar em casa e que fazem toda a diferença para o planeta.

O programa Eco-Famílias foi um projecto na área da poupança de energia que visou sensibilizar os consumidores para a necessidade de reduzir os consumos de água e consiste no acompanhamento dos consumos reais de água, durante um ano, das famílias residentes na região do Algarve. 

Siga o exemplo.


Se adoptarmos atitudes mais responsáveis e cuidadosas no dia-a-dia, poupamos água, energia, ajudamos a proteger o ambiente e ainda ficamos a ganhar dinheiro.

Fontes: Observatório do Algarve

http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=22547

Imagens:

http://www.hotwaterfor.us/images/HotWater_Child-shower.jpg - Fotografia de criança a tentar agarrar a água

http://www.eccn.edu.pt/alunos/henrique_catarina/images/agua154.jpg - Fotografia de pássaro amarelo a beber água de uma torneira

http://www.woodbridgeliving.com/kid-in-hat-water-800-1.jpg - Fotografia de várias crianças a brincar com água ao ar livre

http://farm4.static.flickr.com/3035/2885576767_dd4ae2535a.jpg?v=0 – Fotografia de redutor de caudal

http://3.bp.blogspot.com/_ZZdqtqyNpd4/Rxu6uXY8_oI/AAAAAAAAAJs/oD2JfO2Ezas/s320/Crying%2BChild%2Bno%2Bwater%2B.jpg – Fotografia de criança a chorar por não ter água para beber
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Pedro Abrantes (NAMB)

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Energia Eólica para o Algarve

A Direcção Geral de Energia e Geologia divulgou os resultados dos lotes lançados a concurso para a produção de energia eólica. Algarve incluído.


A Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG) divulgou as propostas vencedoras de 7 dos 13 lotes da Fase C da eólica, lançados a concurso em Maio deste ano.

No que respeita ao Algarve, a proposta melhor classificada foi a do agrupamento Parque Eólico de Tavira, no lote 12 (6 MVA, em Loulé com Tavira e Silves).


O concorrente Unit Energy – Energias Renováveis propôs o maior desconto para o lote 13 (5 MVA), nos municípios de Lagos e Aljezur.


Nos restantes lotes a concurso, o lote 6 (8 MVA), localizado em Montemor-o-Novo com Alcácer do Sal, foi atribuído à Perform 3 – Parques Eólicos. 

O lote 7, também com 8 MVA, situado em Alcobaça e Santarém, vai pertencer ao agrupamento para o Parque Eólico da Serra dos Candeeiros – Norte. 


A melhor proposta para o lote 8 (8 MVA), em Idanha-a-Nova com Castelo Branco, foi apresentada pela Enerfer – Produção de Energia Solar e Eólica. No lote 9 (8 MVA), em Portalegre, o maior desconto foi oferecido pela empresa Gasfomento – Sistemas e Instalações de Gás.

A Enernova apresentou o maior desconto no lote 10 (6 MVA), em Santa Maria da Feira, e a Efacec Engenharia levou a melhor no lote 11, com a mesma potência, referente a Figueira da Foz. 


Os resultados podem ser consultados aqui.

http://www.dgge.pt/

Fontes: Observatório do Algarve

http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=25712

Imagens:

http://www.sxc.hu/browse.phtml?f=download&id=1020052 – Imagem de montes com aproveitamento de Energia Eólica

http://www.gasfomento.pt/construcaoeengenharia/images/stories/estatico/banner_gasf_construcao.png - Logótipo da empresa Gasfomento

http://planetasustentavel.abril.com.br/imagem/energia_eolica_popup_810x721.jpg - Imagem explicativa do funcionamento dum Aerogerador

http://194.65.153.232/mei/Image/dgeg.gif - Logótipo da DGEG – Direcção Geral de Energia e Geologia

http://fc03.deviantart.com/fs23/f/2007/319/3/a/Eolic_Generator_by_kakarotti.jpg - Imagem de design referente aos parques eólicos
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Pedro Abrantes (NAMB)

São Brás de Alportel coloca oleões na via pública

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Seguindo a sua estratégia de separação e valorização de resíduos, a Câmara Municipal de São Brás de Alportel disponibiliza, na via pública, mais um tipo de equipamento de recolha selectiva de resíduos: o oleão. 


Na primeira fase de implementação já foram colocados quatro oleões em zonas com grande concentração urbana, nomeadamente Avenida da Liberdade, Rua João de Deus, Rua Dr. José Dias Sancho – Entrada Nascente e Rua Colégio de São Brás. 


A separação de óleos alimentares usados é de grande importância para a preservação do ambiente já que este resíduos quando descarregados na rede de saneamento constituem uma ameaça ambiental para o entupimento das canalizações, corrosão das tubagens e a degradação dos edifícios, gerando problemas à segurança e saúde pública.

Fontes: Alma Algarvia

http://www.alma-algarvia.blogspot.com/

Imagens:

http://www.alma-algarvia.blogspot.com/ - Fotografia de um Oleão em São Brás de Alportel, no Algarve

http://www.alma-algarvia.blogspot.com/ - Logótipo do Blogue Alma Algarvia

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Pedro Abrantes (NAMB)

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Refúgio Aboim Ascensão assina protocolo energético

O Refúgio Aboim Ascensão, em Faro, assinou em Maio um protocolo com a BP Portugal que irá permitir à instituição usufruir de combustíveis durante os próximos dois anos. 

Gás, gasolina e gasóleo, num valor equivalente a 32.780 euros/ano, são os bens abrangidos pelo protocolo assinado hoje, nas instalações do Refúgio Aboim Ascensão, entre Luís Villas-Boas, director executivo desta Instituição, e António Comprido, presidente do Conselho de Administração da BP Portugal.

Segundo a empresa energética, trata-se de “um compromisso inédito e configura um novo tipo de ajuda, uma vez que o apoio é partilhado em igual valor pela BP e pela sua rede de revenda”. 

O protocolo, que consiste num contributo que a rede de revenda da BP da região algarvia e a própria BP Portugal vão prestar ao Refúgio Aboim Ascensão, vigora durante um período de dois anos. 

Ao nível dos combustíveis líquidos, a mecânica do apoio envolve a maioria dos postos de abastecimento da rede do Algarve, sendo que cada um dos Postos comparticipa com mil euros/ano e a BP Portugal, como empresa distribuidora, apoia com igual valor, duplicando o apoio local.

No que diz respeito ao Gás, a BP Portugal entrega ao Refúgio o valor de 5.780 euros, que permitirá à Instituição adquirir as garrafas de gás no revendedor BP local, a Sulgás, parceiro aderente nesta relação.

Fontes: Observatório do Algarve

http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=22191

Imagens:

http://www.algarveobserver.com/cna/Images%5Crefaboimascensão.jpg – Fotografia do Refúgio Aboim Ascensão, contendo o logótipo

http://www.ecbaku.com/NewsImages/BP%20logo_823200753158AM.JPG – Logótipo da BP

http://www.coopetrol.com.br/novo/sulpetro/jornal/pa194/sulgas.jpg - Fotografia da banca publicitária da Sulgás
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Pedro Abrantes (NAMB)

Restaurantes "fazem" combustível

Campanha da AMI recolhe óleos usados. Restaurantes algarvios aderem... em massa. 

"Recolha os óleos alimentares que já não necessita, coloque-os dentro de uma garrafa de plástico e entregue-a num dos restaurantes aderentes". A mensagem não podia ser mais simples e faz parte da campanha da AMI (Assistência Médica Internacional) para diminuir a poluição do planeta, lutar contra a degradação ambiental e as alterações climáticas e contribuir para a independência energética do país.

As receitas angariadas com a valorização dos óleos alimentares resultam em donativos para auxiliar a AMI na luta contra a exclusão social, e o Algarve tem aderido em massa...à recolha de óleo. 

O snack-bar Ana Paula Pinto, em Faro, abraçou a iniciativa há cerca de dois anos. “É uma forma de ajudar o ambiente. O óleo que é consumido aqui é recolhido e depositado nuns bidões que nos trouxeram. A recolha é feita esporadicamente, mas eu quando tenho o bidão cheio ligo-lhes e eles vêm buscar. Os rapazes que cá vêm até se deslocam com biodiesel e tudo.” afirma Vítor Pinto, gerente do snack-bar.

Por enquanto, Vítor armazena apenas os óleos provenientes do seu estabelecimento, mas está disponível para aceitar a contribuição de todos os que queiram cooperar.

Também Ruben Rodrigues, proprietário do café Fiote (Faro) decidiu aderir à campanha no final de 2007.

Enviou uma carta a manifestar a vontade de contribuir, e posteriormente recebeu a visita de técnicos da empresa Resivalor. 

“Eles disseram que vinham cá de tempos a tempos para fazer a recolha mas nunca apareceram. Eu tenho ali um ou dois garrafões com óleo mas acho que os vou dar a um amigo que também faz recolha”, assegura o proprietário. 

José Martins Afonso, dono do snack-bar Afonso (Faro), diz que está interessado em aderir ao projecto, mas os bidões são muito grandes e não tem espaço suficiente para os receber. 

Ainda assim, encontrou uma alternativa: “Tenho um amigo que emprega os óleos usados num motor de tirar água e eu dou-lhe. Não os jogo pelos esgotos porque polui", declara.

A reutilização de óleos alimentares como combustível, para além de evitar a contaminação das águas residuais, contribui também para reduzir as emissões dos Gases de Efeito de Estufa (GEE). Transformados em biodiesel, os óleos fornecem uma alternativa ecológica aos combustíveis fósseis. 

Segundo a AMI, Portugal produz cerca de 120 milhões de litros de óleos alimentares por ano, quantidade suficiente para fabricar 170 milhões de litros de biodiesel. Um número que equivale a 0,5 por cento do total das importações anuais portuguesas de petróleo. 

Em Janeiro de 2007, o Governo estabeleceu uma meta que prevê a incorporação de 10 por cento de biocombustíveis, até 2010, como substitutos da gasolina e gasóleo. 

Se quiser aderir à recolha, pode ver a lista completa dos restaurantes aderentes aqui.

http://www.ami.org.pt/media/pdf/oleos_aderentes0608.pdf

Fontes: Observatório do Algarve

http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=23875

Imagens:

http://www.goldstockbull.com/wp-content/uploads/biodiesel.gif - Imagem com barris de Bio-diesel

http://biorege.weblog.com.pt/arquivo/imagem_campanhaAMI.jpg - Banner de sensibilização da AMI para a problemática dos óleos usados

http://www.novaenergia.net/blog/portugal_les_a_les/wp-content/uploads/2007/05/resivalor_big.jpg - Logótipo da Resivalor – Tecnologias Ambientais e Gestão de Resíduos

http://z.hubpages.com/u/442289_f520.jpg - Cartoon alusivo ao Bio-Diesel

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Pedro Abrantes (NAMB)

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Fotógrafos partiram à descoberta do litoral de Lagos

Entrega de prémios do Concurso de Fotografia digital em Lagos.

Os vencedores do concurso de fotografia digital promovido, pelo segundo ano consecutivo, pela Câmara de Lagos, durante o último Verão 2008, foram conhecidos, no decorrer da cerimónia de entrega dos prémios e a inauguração da exposição dos trabalhos, que teve lugar na sala polivalente do edifício dos paços do concelho. 

A vice-presidente da autarquia, Joaquina Matos, lembrou que o município pretende, “cada vez mais afirmar-se como Lagos dos Descobrimentos”. A autarca referiu que, “desejamos que este seja, também, Lagos das Descobertas”. “O espírito subjacente a este concurso é a ideia de podermos descobrir a nossa terra e, igualmente, incentivar alguém de fora a descobri-la”. 

Joaquina Matos deixou ainda a certeza que “esta iniciativa terá este ano a sua terceira edição, tendo em conta que o número de concorrentes e trabalhos a concurso ultrapassou as expectativas”. Refira-se que esta segunda edição contou com 133 trabalhos admitidos a concurso. 

“Ainda há muito para descobrir em Lagos”, concluiu a vice-presidente, em jeito de convite para as próximas fotografias concorrentes. O júri desta segunda edição foi constituído por um elemento do executivo municipal, um representante da CCDR Algarve, um representante da Associação de Municípios da Ria de Alvor, dois fotógrafos e o director do site colectivo “CanalFotografia”, entidade parceira na divulgação e logística desta iniciativa.

Fontes: Jornal do Algarve

http://www.jornaldoalgarve.pt/artigos.aspx?id=9444

Imagens:

http://umpontoazul.files.wordpress.com/2007/11/lagos.jpg - Fotografia duma praia de Lagos

http://www.canalfoto.org/ - Logótipo do Site Canal Fotografia

http://www.viaalgarviana.org/ingles/logo_lagos.png - Logótipo de Lagos dos Descobrimentos

http://namb-ualg.blogspot.com/search/label/CCDR%20Alg – Logótipo da CCDRAlg - Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve

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Pedro Abrantes (NAMB)

POLIS: Movimento cívico farense quer voz

Um grupo de associações ligadas ao mar vai entregar um “manifesto” a José Apolinário com ideias sobre as obras da zona ribeirinha de Faro. “É fundamental não perder o 'comboio' do Polis”, dizem. 

Um grupo de 14 empresas juntou ideias num documento intitulado “Manifesto Conjunto sobre o Programa Polis da Ria Formosa”, que o Observatório do Algarve (OdA) teve acesso, e que foi entregue, a José Apolinário, presidente da Câmara de Faro.

Por enquanto, a comissão ainda não tem nome, apenas vontade - e muita - em sem ser ouvida. O OdA falou com os responsáveis de duas das empresas.

Para Armando Cassiano, do Ginásio Clube Naval de Faro, há um receio instalado em “99 por cento das sociedades que fazem a ponte entre a cidade e o mar” que os fundos do Polis Litoral Ria Formosa poderão não ser investidos da melhor maneira e nas infra-estruturas verdadeiramente necessárias. 

“Sei que há dois milhões de euros no PIDDAC para o novo porto de recreio. Se fosse um leigo na matéria aplaudia. Mas pergunto: esses dois milhões de euros derivaram do quê? De um levantamento das verdadeiras necessidades de um recreio náutico? De um levantamento de um número de embarcações que poderemos encontrar no futuro? A nós não nos perguntaram nada e esta é a nossa área de operação. É como fazer um hospital e não perguntarem nada a médicos e enfermeiros”, defende.

José Vargas, da Animaris, lembra que foi feita uma reunião em Julho onde foram discutidas as obras com os responsáveis autárquicos, mas achou tratar-se de um “processo introdutório para cumprir calendário” e a partir desse momento nunca mais foram ouvidos.

“Queremos ser uma voz activa em todo o processo. Acho que o POLIS pode ser o início para fazer uma grande obra, mas sei que 80 milhões de euros não bastam. É do nosso entendimento haver uma estratégia concertada para pegar num projecto que será maior, com fases subsequentes, que até poderia ter investimentos privados. Temos de usar o dinheiro de forma inteligente. É fundamental não perder o 'comboio' do Polis”.

De acordo com os dois operadores, Faro está, actualmente, totalmente desfasado da realidade naútica e com infra-estruturas insuficientes. 

“Se houvesse agora dois mil lugares na doca, dou a garantia que enchiam em menos de seis meses e entretanto temos barcos estacionados lá fora que são vandalizados e não têm segurança nenhuma. Até um barco da polícia foi roubado no ano passado e utilizado para fazer descarregamentos de droga”, recorda Armando Cassiano.

“Uma das nossas ideias é dotar a cidade das infra-estruturas necessárias para o desenvolvimento de actividades náuticas, quer sejam comerciais, desportivas ou de lazer, que serão a âncora para, no nosso entendimento, Faro assumir novamente uma vocação turística. Isso passará por um porto de recreio; um porto de pesca; uma estação marítima para se fixarem carreiras para as ilhas e um organismo que una todas essas estruturas, com uma oferta integrada de serviços. Só nomeando algumas ideias”, assevera José Vargas.

Por enquanto este movimento cívico não irá alterar o estatuto porque acreditam “que serão aceites como parceiros sociais activos”, mas não põem de parte derivar para um organismo com um “carácter mais formal”. 

“Não queremos criar uma estrutura orgânica 'pesada', mas se tiver de ser não teremos problemas. Quero pensar que mesmo sem personalidade jurídica, o nosso peso social será o mesmo”, conclui José Vargas. 

Fontes: Observatório do Algarve

http://www.algarveobserver.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=26512

Imagens:

http://img149.imageshack.us/img149/8458/semtitulo4vt1.jpg - Fotografia aérea da Ria Formosa e da cidade de Faro

http://www.polis.maotdr.gov.pt/Imagens/imgstratadas/logo_Polis.gif - Logótipo do Programa PÓLIS

http://www.algarveobserver.com/cna/Images%5Colhão-feirapnaturais14.jpg – Fotografia do barco da Ria Formosa “Bom Sucesso”

http://3.bp.blogspot.com/_0ONE-ZMEHJc/SQU8VnwduyI/AAAAAAAAAJk/WmpDkXIiYcE/s400/faro.jpg - Logótipo da cidade de Faro
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Pedro Abrantes (NAMB)

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Praias algarvias recebem um milhão de euros

As autoridades ambientais vão investir este ano mais de um milhão de euros em doze praias algarvias, para evitar a erosão costeira e melhorar a segurança. 

Os trabalhos, que terão início no final da presente época balnear, contemplam também a melhoria dos acessos e estacionamento, a requalificação de espaços envolventes, balizamento de zonas de risco e alimentações de areia em praias com falésia, adiantou fonte da CCDR/Algarve à agência Lusa.

Iniciado em 2007, o investimento para a requalificação das praias algarvias previsto para 2008 e 2009 ascende a mais de três milhões de euros. 

Do total de investimentos previstos para este ano, a maior fatia será aplicada na contenção das arribas na Praia do Carvoeiro, em Lagoa, e no Plano de Praia do Castelo, em Albufeira, onde serão gastos 410 mil euros.

Nas "intervenções para minorar o risco" que vão incidir nas arribas das praias da Batata (Lagos) e da Albandeira (Lagoa), na vedação de Algares em João D’Arens (Portimão) e no balizamento de zonas de risco na Torre da Medronheira (Albufeira) e no Forte Novo (Loulé), serão aplicados 230 mil euros.

Serão ainda investidos 380 mil euros na melhoria dos acessos, estacionamentos e requalificação das zonas envolventes das praias do Camilo (Lagos), Olival (Lagoa), Coelha, Santa Eulália e Manuel Lourenço (Albufeira).

A intervenção na Praia da Coelha, em Albufeira, incluiu também a instalação de iluminação pública fotovoltaica, com carácter experimental, constituindo uma aposta da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve, na utilização de energias renováveis em espaços públicos. 

As verbas aplicadas na requalificação das praias algarvias são provenientes de fundos comunitários do Programa Operacional Temático Valorização do Território (POVT), PROALGARVE, Programa do Turismo (PIT), Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve e câmaras municipais.

De acordo com a CCDR/Algarve, no plano de investimentos para 2009, encontra-se a intervenção na Praia da Dona Ana, em Lagos, onde vão ser gastos mais de 1,6 milhões de euros, na consolidação das arribas e na alimentação artificial da praia.

A obra prevista no Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) Burgau/Vilamoura vai aumentar a capacidade balnear e a segurança dos utentes, com o alargamento do areal em cerca de 40 metros, mediante a deposição de areia que será retirada a cerca de 35 metros de profundidade ao largo da Ponta da Piedade.

A requalificação daquela praia, resulta de uma parceria entre o Instituto da Água, a CCDR/Algarve e a Câmara Municipal de Lagos, decorrendo os procedimentos administrativos do concurso da empreitada da alimentação de areia.

Fontes: Observatório do Algarve

http://www.algarveobserver.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=23588

Imagens:

http://www.imatico.lu/3_tourism_vale_do_lobo.jpg - Fotografia da Praia de Vale de Lobo, no Algarve

http://www.spec-net.com.au/press/1207/images/gre051207_img01.jpg - Fotografias de iluminação de rua com recurso a painéis fotovoltaicos

http://namb-ualg.blogspot.com/search/label/CCDR%20Alg – Logótipo da CCDRAlg - Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve

http://www.movitrom.com/files_produtos/solar/ilum_solar/thumb_western1.jpg - Imagem de iluminação de rua com recurso a painéis fotovoltaicos

http://www.vakantieappartementenalgarve.nl/files_holiday_apartments_europe_uk/map_algarve_12.jpg - Imagem do mapa do Algarve

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Pedro Abrantes (NAMB)

Projecto Eco-Escolas – Parceria NAMB-ECO-LICEU Grupo A do 12º B da Escola Secundária João de Deus de Faro

No seguimento de notícias anteriores...
De modo a levar este ambicioso projecto à avante foram contactadas várias entidades, empresas e organizações que se disponibilizaram a ajudar, nomeadamente a DECO, a QUERCUS, a ALGAR, a EDP, a Câmara Municipal de Faro, o Jornal Expresso, a Sociedade Gestora de Resíduos de Pilhas e Acumuladores LDA, e o Namb. Entretanto aguarda-se resposta de inúmeras empresas, que ainda não responderam a este apelo. 

 A Directora de Turma do 12ºB entrou em contacto com o Jornal Expresso, que tratará de enviar os chamados "Eco-Bags", que serão aproveitados na renovação que irá abranger os Eco-Pontos e caixotes do lixo desta Escola. 

Renovação essa para a qual já foram pedidas verbas à Câmara Municipal de Faro (C.M.F.) para a compra de tintas que servirão para dar uma cara lavada aos Eco-Pontos e caixotes do lixo, bem como ajudar a sinalizar a função de cada um deles. Este pedido de patrocínio à C.M.F. foi uma recomendação da Directora de Turma do 12º B, principalmente devido às colaborações e apoios que a Câmara Municipal de Faro tem vindo a fazer em anos anteriores dentro do mesmo Projecto Eco-Escolas

Deixando aqui o apelo para quem tiver novas ideias, propostas, parcerias, apoios ou qualquer maneira de ajudar estes alunos, não se faça rogado e entre em contacto connosco ou com o 12ºB, através dos contactos: 

NAMB – Núcleo de Ambiente da Universidade do Algarve: namb.ualg@gmail.com

Grupo de estudantes do 12ºB: projectoecoliceu@gmail.com

Lembra-te que todas as ideias e propostas são bem-vindas! 
Trabalhamos juntos por um Ambiente melhor!

Escrito por Pedro Abrantes (elemento do Namb)

Imagens:

http://namb-ualg.blogspot.com/ - Logótipo desenhado pelo grupo de estudantes do 12ºB da Escola secundária João de Deus em Faro, no âmbito do Projecto Eco-Escolas, para transformar esta Escola num Eco-Liceu

http://namb-ualg.blogspot.com/ - Logótipo do Namb – Núcleo de Ambiente da Universidade do Algarve

http://1.bp.blogspot.com/_mC9T6weyAHE/Rco72ILswbI/AAAAAAAAABE/kL5qi5ScBFQ/s320/logo%2BEco-Escola.BMP – Logótipo do Projecto Eco-Escolas

http://www.ofiuza.org/plasticina/blob/images/ExpressoCaderno1.jpg - Logótipo do Jornal Expresso

http://www.brandsoftheworld.com/brands/0011/6709/brand.gif - Logótipo da Câmara Municipal de Faro – C.M.F.
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Pedro Abrantes (NAMB)

Cientista norte-americana estuda comunicação entre os golfinhos no Algarve

Uma cientista norte-americana está no Algarve a desenvolver um estudo sobre o comportamento dos golfinhos perante certos estímulos e acredita conseguir contribuir para um maior conhecimento do complexo cérebro destes animais. 

Desde há quase um mês, que diariamente Dominie Writt faz electro-encefalogramas a alguns golfinhos do parque aquático Zoomarine, em Albufeira, para registar a sua actividade cerebral na presença de diferentes sons. O objectivo é tentar desvendar alguns aspectos da comunicação entre estes mamíferos, submetendo-os a diferentes estímulos, nomeadamente, assobios que lhes são desconhecidos e outros familiares. 

"Cada assobio é como um sinal diferente que serve um propósito de comunicação e nesse sentido pode quase ser considerado uma palavra", refere a investigadora do Departamento de Neurofisiologia da Universidade do Kansas. Ao medir a actividade cerebral, Dominie fica a conhecer qual a reacção dos golfinhos quando lhes são apresentados sons de golfinhos do mesmo grupo, de outros que lhes são desconhecidos e tons desconexos. 

Para tal, é colocado debaixo de água um altifalante que vai reproduzindo aleatoriamente os assobios e outros tons, enquanto os golfinhos permanecem imóveis com eléctrodos colocados no dorso. Os aparelhos colados à pele dos golfinhos estão ligados ao computador de Dominie, que produz gráficos com a actividade cerebral dos animais, enquanto a cientista ouve o que se passa debaixo de água com uns auscultadores. 

Os sons são todos gravados através de um hidrofone, numa operação que a cientista realiza duas vezes por dia com três golfinhos - Apolo, Lótus e Hugo -, com o apoio de uma estudante portuguesa de mestrado em Psicologia. A investigadora acredita que o seu estudo poderá contribuir para um conhecimento mais aprofundado da comunicação entre os golfinhos, que no futuro poderá estender-se a outros cetáceos. 

De acordo com Dominie, aqueles três animais foram escolhidos por terem demonstrado ser os mais cooperantes e estiveram a ser preparados durante cerca de um ano para participar no estudo. Quase de malas feitas para regressar aos Estados Unidos, a psicóloga deverá agora demorar uns bons meses até compilar e analisar todos os dados recolhidos, que serão depois publicados em estudo.

Fontes: Ciência Hoje

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=29733&op=all

Imagens:

http://www.rochabravavillas.biz/zoomarine.jpg - Logótipo do Zoomarine em Albufeira

http://www.facebook.com/people/Dominie-Madonna-Writt/1250086138 - Fotografia da cientista Dominie Writt, da Universidade do Kansas

http://www.thebytehouse.com/images/CSP311.jpg - Logótipo da Universidade do Kansas nos Estados Unidos

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Pedro Abrantes (NAMB)

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Energia: Lares portugueses podiam poupar 174 milhões/ano

Uma utilização mais eficiente da energia no sector doméstico e nas PME industriais permitiria iluminar 696 mil lares portugueses e 15 mil empresas durante um ano, de acordo com os dados do 2º Índice de Eficiência Energética elaborado pela UNION FENOSA.

De acordo com o relatório, os lares portugueses poderiam poupar até 174 milhões de euros por ano, já que desperdiçam cerca de 9,8% da energia que consomem ou 1.811 GWh. Com a adopção de melhores hábitos, os portugueses evitariam a emissão de 670 mil toneladas de dióxido de carbono, o mesmo que absorveriam 6,7 milhões de árvores. 

Comparando com os resultados de 2007, os portugueses registaram uma melhoria de 0,1 pontos (de 6,0 para 6,1, numa escala máxima de 10), o que lhes permitiu poupar cerca de 3,6 milhões de euros. Entre os pontos fortes dos resultados do estudo destacam-se alguns hábitos eficientes dos lares portugueses como, por exemplo, a precaução de não introduzir comida quente no frigorífico ou a atenção à etiquetagem energética ao comprar um electrodoméstico. Os portugueses também usam de forma eficiente as máquinas de lavar roupa ou louça.

Por Distrito, as cidades de Santarém (+0,58 pontos) e Porto (+0,72) foram as que mais melhoraram em termos de eficiência energética face a 2007.

PME Industriais poderiam poupar até 150 milhões de euros por ano

As pequenas e médias empresas (PME) do sector industrial em Portugal poderiam poupar até 150 milhões de euros por ano com uma utilização mais eficiente da energia. De acordo com o relatório da UNION FENOSA, o índice de Eficiência Energética nas PME industriais atinge um valor de 3,1 pontos num máximo de 10. Isto corresponde a um desperdício de cerca de 16,7% da energia que consomem ou 2.031 GWh. 

Com a adopção de melhores hábitos e o investimento na inovação tecnológica seria evitada a emissão de 750 mil toneladas de dióxido de carbono, tanto como o que podem absorver 7,5 milhões de árvores. No último ano, a eficiência energética das PME portuguesas melhorou 0,1 pontos, para os 3,1. Este número equivale a uma poupança de 45 milhões de KWh/ano ou 3,6 milhões de euros.

Entre os pontos fortes dos resultados do estudo destacam-se as melhorias substanciais em alguns hábitos eficientes das PME industriais portuguesas como, por exemplo, o aumento do número de empresas que dispõem de programas de manutenção e limpeza de lâmpadas (de 31% em 2007, para 69% em 2008).

As PME mais eficientes encontram-se no distrito de Bragança (4,3). Lisboa e o Porto estão ambas ligeiramente acima da média nacional, com 3,1.


Fontes: Algarve Press

http://www.algarvepress.net/conteudo.php?menu=-1&cat=Regional&scat=Economia&id=3176

Imagens:

http://www.sxc.hu/browse.phtml?f=download&id=1146593 – Imagem do desenho duma lâmpada acesa

http://upload.moldova.org/economie/energie/union_fenosa.jpg - Imagem do Logótipo da Union Fenosa

http://diario.iol.pt/multimedia/oratvi/multimedia/imagem/id/12512990/235 - Fotografia do globo Terrestre reflectido numa lâmpada apagada 
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Pedro Abrantes (NAMB)