sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Loulé: co-incineração de resíduos vegetais “sim” mas resíduos animais “não”

Depois de um processo inicial onde a Autarquia de Loulé disse “não” à co-incineração de quaisquer resíduos na fábrica de cimento da Cimpor, naquele concelho, a edilidade acabou por aprovar o projecto de queima de resíduos vegetais.


Ouvido pela Lusa, o presidente da Câmara de Loulé, Seruca Emídio, disse que foi aprovado exclusivamente o projecto de queima de biomassa vegetal, considerando que não se trata de queima de resíduos perigosos. Já o projecto de co-incineração de resíduos animais não foi aprovado.

No entanto o homem que representa as Câmaras de Setúbal, Sesimbra e Palmela nos processos contra a co-incineração no Outão, Castanheira Barros, reagiu à notícia com uma espécie de alerta, dando a entender que este poderá ser um caminho sem retorno.


“O problema é que a co-incineração dos resíduos banais é a porta de entrada para os resíduos perigosos. Este é o primeiro passo para a cimenteira vir a obter a licença de resíduos perigosos”, considerou o responsável.


Castanheira Barros fundamenta as declarações, diz que “se mais tarde a Cimpor solicitar à Agência Portuguesa do Ambiente licença para queima de resíduos perigosos, a Câmara Municipal de Loulé nada pode fazer para impedir”.

Fonte: Região Sul

http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=91527

Imagens:

http://ww1.rtp.pt/noticias/images/articles/325723/CoIncineracao.jpg - Imagem de co-Incineração com uma fábrica como fundo

http://www.novaatitude.com.br/images/cimpor_05.jpg - Imagem de marca demonstrando a nova atitude da CIMPOR, fábrica de cimento

http://blogs.knoxnews.com/knx/munger/tscablog - Fotografia de fábrica de cimento que também possui a função de co-incineradora
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Pedro Abrantes (NAMB)

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